Prefeitura de São Sepé emite nota após ação que questiona quiosque e banheiro público

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A Prefeitura de São Sepé emitiu uma nota de esclarecimento sobre o projeto que prevê a construção de um quiosque com banheiros na Praça das Mercês. O fato surgiu após a notícia de que uma ação popular contestando o projeto foi protocolada pelo advogado e ex-prefeito do município, João Luiz Vargas.

 


Confira a íntegra

 

Nota de esclarecimento

            O debate acerca da construção do banheiro público em São Sepé está longe de ser novo. Trata-se de uma pauta que esteve presente tanto na gestão atual quanto em anteriores, sem que nenhum avanço fosse alcançado até então.

            Em 2019 a Administração Municipal mobilizou-se para atender a reivindicação, amparada em argumentos incontestáveis. Sim, a necessidade de sanitários públicos para atender pessoas vindas do interior, famílias que frequentam o centro para compromissos ou recreação e até eventos é real, e, portanto, precisa ser resolvida.

            Nesse sentido, profissionais da Prefeitura de São Sepé atuaram na elaboração de uma solução que viesse a atender uma série preocupações: a construção de cabines devidamente adaptadas para portadores de necessidades especiais; a limpeza e a segurança do local, designadas para o empresário que assumir a operação do quiosque; bem como a possibilidade de gerar emprego e renda a partir da estrutura comercial anexa. Tal projeto foi elaborado por profissionais da área de engenharia e arquitetura vinculados ao município – servidores públicos, que por natureza de função, estão abertos ao diálogo com qualquer sepeense, até porque a transparência é uma das prioridades dessa gestão.

            Para atender questionamentos da empresa contratada para a construção do banheiro público, a administração optou pela paralisação da obra. Somado a isso, sem que houvesse uma tentativa prévia de discussão acerca do projeto, o Executivo tomou conhecimento de uma Ação Popular protocolada em 09/01/2020, cuja notificação oficial ainda não ocorreu.

            Essa postura vem ao encontro dos valores democráticos, pois o debate sempre é válido e bem-vindo. Por outro lado, repudiamos a forma com que os profissionais e o projeto foram expostos por seus contestadores. A noção de belo é subjetiva, e portanto, de menor importância que as questões funcionais. No que diz respeito à parte técnica, todas as correções necessárias devem e serão feitas.

            Conhecemos a importância da Praça das Mercês para a construção da identidade do povo sepeense, seu valor histórico e sua função social. Por isso, o projeto foi elaborado de maneira que nenhuma árvore seja removida. Nosso objetivo, desde o princípio, é de tornar o coração de São Sepé ainda mais confortável e receptivo aos visitantes, ainda que isto exija uma intervenção. Sendo um espaço de estima, é natural que a obra levante apreensão e dúvidas, que poderão ser respondidas a qualquer tempo. O lugar que mais nos representa enquanto sepeenses não merece se tornar um objeto de contestação com finalidade eleitoreira.

Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos.