Caso Kiss: Tribunal de Justiça decide se processo por homicídio vai a Júri Popular

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Reprodução G1.

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O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) vai decidir na próxima quarta-feira, dia 22 de março, se os recursos dos advogados de defesa  do processo criminal por homicídio no caso da boate Kiss procedem ou não. Um dos assuntos que serão discutidos e analisados pelos desembargadores é sobre a decisão, em primeira instância, do Juiz Ulysses Fonseca Louzada, da 1ª Vara Criminal de Santa Maria  que requer que o caso seja julgado em júri popular.

Os ex-donos da casa noturna, Elissandro Spohr (Kiko) e Mauro Hoffmann, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor de palco, Luciano Bonilha Leão são réus no processo e respondem por homicídio doloso, qualificado por incêndio e motivo torpe, de 242 pessoas e tentativa de homicídio de outras 600 vítimas. A sessão da próxima quarta-feira decide os rumos que o processo vai tomar.

Os desembargadores a 1ª Câmara Manuel José Martinez Lucas (relator), Sylvio Baptista Neto e Jayme Weingartner Neto vão dizer como os réus serão julgados e por qual(is) crime(s). Se os desembargadores entenderem que não há necessidade de júri popular, ou seja, que o crime seja julgado por pessoas comuns da sociedade, o processo voltará para a primeira instância.

O advogado de defesa de um de Elissandro Spohr, já fez requerimentos sobre o processo, entre eles, o advogado sustenta que a decisão de encaminhar o caso a júri popular foi tomada de forma precipitada pelo juiz. A sessão que decidirá os rumos do processo será às 14h, na sede do Tribunal de Justiça, em Porto Alegre. Fonte: Diário de Santa Maria.