O julgamento da chapa Dilma-Temer, que estava marcado para essa terça-feira, 04, foi adiado. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acatou o pedido da defesa de Dilma Rousseff, para suspender o julgamento. O TSE adiou por cinco dias o processo, e decidiu que vai ouvir mais oito testemunhas de defesa. A expectativa é que o julgamento final aconteça no final de abril.
Os ministros que participaram do primeiro debate, não serão os mesmos que vão participar do último julgamento. Pelo menos dois magistrados que fazem parte do tribunal encerram seus mandatos nas próximas semanas: o ministro Henrique Neves da Silva, que fica até o próximo dia 16 de abril, e a ministra Luciana Lóssio, cujo mandato vence em 5 de maio.
O presidente Michel Temer deve escolher quem vai cuidar do caso, já que ambos ministros foram indicados por ele. Para a cadeira de Neves da Silva, Temer já anunciou o que Admar Gonzada, vai ocupar a vaga. Neto seria ligado PSDB do ministro Gilberto Kassab. Para a vaga de Luciana, a expectativa é que Tarcisio Vieira Carvalho Neto, que é ministro suplente, seja indicado.
Depois do início do julgamento, é provável que os ministros peçam mais tempo para analisar a ação, o chamado pedido de vista. Quando isso acontece, o regimento interno não prevê um prazo máximo para que o tema volte à pauta da corte.
Além disso, se a sentença for negativa para um dos dois, as defesas devem recorrer ao Supremo Tribunal Federal. A princípio, até que a mais alta corte do país dê seu veredito, o efeito da decisão do TSE fica suspenso.
