Caminhoneiros começam greve em protesto contra aumento do diesel

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Foto: arquivo/Gazeta do Povo/reprodução


Foto: Gazeta do Povo/reprodução

 

Caminhoneiros bloqueiam algumas rodovias do Rio Grande do Sul na manhã desta segunda-feira em protesto contra o aumento do óleo diesel. As interdições ocorrem em rodovias estaduais. Já as federais há concentração dos caminhoneiros, contudo sem bloqueios.

Segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar, as interdições ocorrem na ERS-020, em Taquara, no Vale do Paranhana, e na ERS-122, em São Sebastião do Caí, no Vale do Caí. Nas duas rodovias, os manifestantes liberam o trânsito em alguns momentos para que os veículos possam trafegar.

A Associação dos Motoristas do Vale do Caí pretende fazer, pelo menos, quatro bloqueios totais no km 16 da ERS-122: entre às 6h e às 6h30min; das 9h às 9h30min; das 13h às 13h30min e das 17h30min às 18h. Os bloqueios ocorrem em frente à empresa Supercol – viabilizando retorno dos motoristas para todos os lados.

Já nas rodovias federais não havia bloqueios até as 8h desta segunda. No entanto, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em diversos pontos do interior do Estado há concentração de caminhoneiros que abordam os colegas na rodovia, para aderirem o movimento.

A previsão é de que a segunda-feira seja movimentada em todo o Brasil com a paralisação nacional da categoria. A principal reivindicação é o aumento do diesel por parte da Petrobras. O movimento foi convocado pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam).

 


Domingo de protestos

As manifestações começaram ainda no domingo. Por volta das 18h30min de ontem, os manifestantes queimaram pneus na BR 116, em Pelotas, bloqueando a rodovia. Já no Km 401, em Camaquã, a queima de pneus foi às margens da estrada e não chegou a interditar o trânsito.

Na BR-101, em Três Cachoeiras, os caminhoneiros atearam fogo em pneus na pista lateral da rodovia, na altura do Km 22. Por volta das 22h, de acordo com a PRF, os manifestantes começaram a atirar pedras em caminhões para que os colegas aderissem à mobilização.

 

 

Fonte: Correio do Povo