A última sessão ordinária antes do recesso parlamentar deu, literalmente, o que falar, conforme a assessoria de imprensa do Legislativo. Com a participação do grupo Caami Folclore e Arte Nativa na Tribuna Livre e projetos polêmicos em pauta, o debate se estendeu até por volta das 21h.
As atividades da noite, que começaram com um minuto de silêncio pela morte do tradicionalista Nico Fagundes, tiveram sequência com o pronunciamento da presidente do Caami, Fátima Wegner. Na oportunidade, ela falou sobre dois assuntos: a realização da etapa local do circuito de rodeios artísticos da 13ª Região Tradicionalista e regional do Enart; bem como acerca da importância da doação de um terreno do município para que o grupo possa construir sua sede própria, matéria que estava incluída na pauta. O pleito ganhou apoio integral dos parlamentares. “O mínimo que o Caami merece é a doação deste terreno”, disse o vereador Eto Vargas (PDT). “Nada mais que a obrigação da municipalidade”, opinou Nassif Schimidt (PDT), reconhecendo a trajetória de trabalho da entidade tradicionalista.
Houve limpeza de pauta devido ao recesso da Câmara
Em consideração ao público que acompanhava a votação dos projetos, a ordem do dia foi antecipada. Devido ao recesso Legislativo do mês de julho, os vereadores optaram por fazer a limpeza de pauta, votando inclusive os projetos que ainda estavam em discussão, mas que já haviam passado pelas comissões permanentes da Casa.
A pedido de Kéio Santos (SDD), o projeto de lei n°49, que dá denominação de José Luiz Brondani a uma rua da Vila Block, não foi apreciado, pois conforme o parlamentar, a família do nome homenageado gostaria de acompanhar a possível aprovação da matéria em outra ocasião. Já o projeto de lei n° 45, do Executivo Municipal, que reestrutura o Conselho Tutelar, foi retirado pelo líder do governo, Gilvane Moreira (PP), para que seja melhor discutido com a categoria.
A rejeição do projeto de lei 001/2015, que propunha a reestruturação da forma de pagamento do magistério, foi comemorada com os aplausos dos representantes da categoria que acompanhavam a sessão plenária. Temendo perdas salariais, a classe pediu que os vereadores reprovassem a matéria. O líder do governo preferiu se abster da votação sob a justificativa de que gostaria que as propostas tivessem sido debatidas em audiência pública. Outro momento celebrado com aplausos foi a aprovação do projeto de lei n°50/2015, autorizando a doação do terreno ao grupo Caami.
Durante o mês de julho não haverá sessão ordinária, conforme previsão do regimento interno. No entanto, se houver necessidade, os parlamentares podem se reunir em caráter extraordinário.
Fonte e fotos: A.I. Câmara de Vereadores