Vereadores rejeitam projeto que previa leilão de bens da prefeitura de São Sepé

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vereadores julho 2016

Em Sessão Extraordinária realizada no início da tarde desta terça-feira, 12, na Câmara de Vereadores de São Sepé, o Legislativo Municipal votou contra o Projeto de Lei número 31, de autoria do Poder Executivo, que autorizava a realização de leilão para alienar bens móveis de propriedade do município. Os itens que iriam ao certame são considerados inservíveis por terem se tornado sucateados, obsoletos ou por estarem prestes a serem substituídos em função do custo alto de manutenção.

A proposta previa a alienação por meio de processo licitatório, na modalidade Leilão. Os preços dos lances iniciais variavam de R$ 0,50, para itens como mesas de madeira, até R$ 70 mil para um Ônibus Mercedez Benz, ano 1997 (foto abaixo). A inclusão do veículo nos itens à venda foi motivo de crítica pelo vereador Luciano Nágera (PTB), que questionou o porquê de o ônibus ser considerado inservível.

“Sou contra essa venda. Este veículo veio da Receita Federal rodando e ficou dois anos parado na prefeitura, enquanto poderia ter sido usado para diversos fins para servir à população”, disse Nágera.

O líder do governo na Câmara, Gilvane Moreira (PP), disse que o veículo está há um ano na prefeitura e não há dois, conforme dito pelo vereador Nágera, e que a vida útil do ônibus está prestes a acabar e que por isso foi colocado na lista de objetos a serem alienados.

Com a ausência dos vereadores Eto Vargas (PP) e Nassif Schmidt (PDT), a matéria contou com 4 votos a favor, dos vereadores João Otávio Pitelkow (PP), Gilvane Moreira (PP), Kéio Santos (SD) e Paulo Nunes (PSB) e 4 votos contrários dos vereadores Maninho Pinto (PMDB), Marco Filipini (PSDB), Luciano Nágera (PTB) e Jorge Copês (PSDB). O presidente da Casa, Onéssimo Curto (PDT), deu o voto de desempate contrário ao Projeto.

A sessão não foi transmitida pela TV Câmara, através do site da Câmara, por conta das restrições de publicidade da Lei Eleitoral. Para evitar sanções aos vereadores e à Câmara, as sessões só voltarão a ser transmitidas ao vivo em outubro, após as eleições municipais.

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Fonte: A.I. Câmara de Vereadores

 

Guilherme Motta