Valdiocir Bolzan

Rua 7 de Setembro: casas comerciais e particulares existentes na década de 1950 e posteriores – parte 2
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Dando sequência à narrativa da matéria anterior, e contando ainda com a colaboração de Carlos Castro, abordaremos o que segue:

Casas existentes entre a Rua Lauro Bulcão e Riachuelo, no sentido centro-bairro e pelo lado direito.

Na esquina da Rua Lauro Bulcão com a 7 de Setembro havia uma casa de alvenaria bastante comprida de propriedade do Sr. Trajano Cunha, casado com Donatila Fraga Cunha. Era carroceiro e possuía garagens para suas carroças no local descrito. Hoje está construído no local um prédio de propriedade de Giorgina Posser. Logo a seguir tinha uma pequena casa coberta com zinco, onde funcionou a Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Depois esse imóvel foi adquirido pelo Sr. Eugenio José Vargas, casado com Dona Januária Luz Vargas e hoje é proprietária a Sra Elenita Costa Vargas. Na esquina da 7 de Setembro com a Rua Riachuelo, havia uma casa de propriedade do Sr. Juventino Ferreira, casado com a Sra Marcelina Ferreira, que foi Professora Municipal.

A Rua Riachuelo não existia no inicio dos anos 50 e após a sua abertura, nós chamávamos de rua nova. Existia um pontilhão sobre a sanga que havia no local.

Da Rua Riachuelo até a Rua Francisco Antônio de Vargas, era só campo não existindo nenhuma casa residencial neste trajeto. Nos inícios dos anos 50, foram construídas as casas populares todas de madeira, existindo, ainda hoje algumas.

Uma particularidade no decorrer da Rua Riachuelo no sentido centro-bairro existia pequenos arbustos ao redor da sanga que mencionamos e, recordamos, também que tinha, pitangueira, chale-chale, banana do mato e guabijú, já no campo existia muita guabiroba e araçá.

Da Rua Francisco Antônio de Vargas até Rua Mário Deluy existia somente uma casa residencial que servia também como pensão, sendo seu proprietário o Sr. Jango Cardoso, que tinha um potreiro para os cavalos dos hóspedes, posteriormente foi proprietário o Sr. Joaquim Lopes da Rosa. No local, no decorrer dos anos funcionaram bares, barbearia, oficina mecânica e de conserto de baterias e rádios. Hoje está estabelecido no local O Fruteirão e um açougue.

Da esquina da Rua Mário Deluy em diante e até a Camerino Corrêa, não existiam casas. Hoje existe a Lancheria Simon e outras casas residenciais e comerciais.

Da esquina da Rua Camerino Corrêa até a hoje BR 392 que não existia na época, havia somente a casa do Sr. Ataíde Lopes, imóvel este, existente até hoje.

A partir da BR 392, inexistente na época, no local onde hoje é o viaduto Felix Simões Pires, era conhecido como Baixo do Lixo, que tinha esta denominação por ser depósito do lixo urbano, em pequenas quantidades.

Nas proximidades do Cemitério Municipal, mais precisamente em frente a este, existia a chácara do Dr. Lauro Bulcão. A Vila Pontes, hoje Bairro Pontes cujo o loteamento efetuado pelo Sr. Ataides Pontes, proprietário do imóvel na década de 1950.

 


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