O projeto da implantação da Usina Termelétrica São Sepé segue vencendo etapas burocráticas e até mesmo superando as expectativas dos idealizadores em relação aos prazos. A afirmação feita pelo presidente da Creral, Alderi do Prado, durante um evento na última quinta-feira, 4, dá a comunidade de São Sepé a garantia de que o sonho antigo da cidade sediar um empreendimento de geração de energia limpa está se tornando realidade.
Tanto o presidente da empresa quanto o engenheiro da Enerbio, Luiz Antônio Leão, falaram a lideranças municipais e representantes das empresas parceiras do investimento. A matéria-prima (casca de arroz) para o projeto de R$ 40 milhões deve vir de pelo menos 12 empresas sediadas em dez cidades da região. Ainda no início das manifestações o prefeito Léo Girardello enfatizou que talvez a comunidade ainda não tenha se dado conta do tamanho deste projeto e os benefícios que trará para São Sepé. “É o maior investimento único privado da história da cidade, que vai gerar desenvolvimento, renda e arrecadação aos cofres públicos que enfim poderá reinvestir recursos em áreas que necessitam”, lembrou.
Já Alderi apresentou um panorama de todo o processo de construção do projeto até as recentes etapas como a liberação da licença prévia da Fepam. “A licença prévia superou nossas expectativas. Quem trabalha nesse meio sabe o quanto são demorados esses processos, mas tivemos uma surpresa positiva ao conseguir o documento ainda em novembro”, disse. Com a emissão, a Creral já está habilitada a participar do próximo leilão de energia, que acontece em abril de 2015.
Um dos engenheiros responsáveis pelo empreendimento, Luiz Antônio, detalhou os processos que ainda serão necessários até o início das obras. “Um dos próximos passos é a licença de instalação, aguardada para 2015, e que efetivamente garante que se comecem as obras no local, às margens da RS 149”, frisou. Na fase de construção devem ser gerados mais de 200 empregos. No ato ainda foram entregues os contratos com as empresas que garantem fornecimento da casca do arroz por pelo menos 15 anos, podendo este prazo se estender aos 25 anos. “Antes tínhamos uma carta de intenções, hoje temos um contrato de parceira que garante o funcionamento da Usina”, enfatizou o presidente da Creral, Alderi do Prado.
Fonte: A.I. Prefeitura Municipal de São Sepé
