Sepeense que viajou por quase 30 países em oito meses realiza exposição fotográfica

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Canadá

 

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Capadocia

Deixar para trás família, amigos e carreira profissional para desvendar o mundo parece uma tarefa um tanto ousada. Some isso ao fato de se ter oito meses para cumprir uma jornada por cinco continentes. Achou muito? Então esqueça hoteis, restaurantes e todo o conforto que o primeiro mundo pode lhe dar. A viagem que estamos falando é ao velho e bom estilo “mochileiro”, com muito pé na estrada, um pouco de planejamento, é claro, uma boa dose de sorte.

Foi com esta ideia que começou – e encerrou recentemente – a jornada do Engenheiro Agrônomo sepeense Fabrício Picada Bulcão, 28 anos. A experiência de carregar tudo que tinha em algumas mochilas, pegar caronas e dormir na casa de desconhecidos em quase 30 países  se tornou uma mostra fotográfica exposta no Hall do Centro Cultural Afif Jorge Simões Filho, em São Sepé. Fabrício ainda contará um pouco do que viveu em dois painéis (intitulados “Mochilando”), nos dias 10 e 11, em mais uma atividade da Semana da Cultura 2016.

 

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França

Paixão por viajar

O gosto por viagens sempre fez parte da vida de Fabrício, mas foi um intercâmbio para aprimorar a língua inglesa que o levou para Vancouver, no Canadá. A previsão de permanecer seis meses no país logo se estendeu. Por lá, o recém formado agrônomo concluiu o inglês e logo realizou um curso MBA em “Business and Marketing”. “Apesar da vontade de conhecer alguns países sabia que precisava ter minha independência financeira. Comecei trabalhando em um restaurante, e nos meses seguintes atuei como garçom, pedreiro e barista”, conta o jovem. Assim foram os cerca de um ano e onze meses em terras canadenses. Vez ou outra, experimentou os “mochilões” em países como Estados Unidos, México e China. Mas foi em fevereiro deste ano que Fabrício deu o start para a até então maior experiência da sua vida.

Com poucos recursos e muita vontade de desbravar diferentes culturas, o sepeense fez também da tecnologia uma grande aliada. “Usei muitos aplicativos para contatar pessoas que pudessem me hospedar, encontrar promoções de passagens aéreas ou até mesmo conhecer mais sobre o ambiente onde eu estava”, explica.

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Capadocia

 

Longe de casa

Fabrício enfatiza alguns momentos de dificuldade e o desafio de estar sozinho longe de casa. “Conheci muita gente, convivi com culturas muito diferentes da nossa, comi pratos exóticos, enfim, pude ter um pouco da noção de como as coisas podem ser diferentes. Em alguns momentos as coisas complicaram, mas ao fim tudo deu certo”, diz.

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Pegando uma “carona” no deserto do Sahara

Foi assim que o sepeense desvendou a natureza do continente Africano, o colorido da Capadócia ou as pirâmides do Egito. Ainda viu de perto parte da história da civilização grega e o frio do Alaska. Na Europa passou por Portugal, França e Croácia, dentre tantos outros países. A viagem como “mochileiro”, ainda lhe rendeu 290 km a pé durante o caminho de Santiago de Compostela e até mesmo uma carona em pleno deserto do Sahara.

 

Exposição de fotos

A exposição “Mochilando” está no Hall da Fundação Cultural Afif Jorge Simões Filho durante esta semana. Na próxima quinta e sexta-feira, às 9h30min, Fabrício conta um pouco da sua experiência durante um bate papo no auditório da Fundação.

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Egito
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Russia
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Marrocos
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Itália
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Canadá

 

 

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