Saiba “Por Onde Anda” a sepeense Camila Cassol Brum

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A convidada de hoje do quadro “Por Onde Anda, Sepeense?” é a sepeense Camila Cassol Brum.

Se você não mora mais em São Sepé e quer contar um pouco de sua história, pode participar do quadro, enviando e-mail para redacao@osepeense.com

 


Trajetória

Eu saí de São Sepé aos 14 anos, para fazer o ensino médio em Santa Maria. Nesta época retornava à cidade todos os fins de semana para rever a família e sair com as amigas.

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Tenho uma redação bem legal sobre a cidade que fiz nessa época mas tenho que achar. Em 2003 iniciei o curso de Medicina na UFSM e, após a formatura, trabalhei no interior de Santa Catarina por 2 anos.

Completei minha formação com a residência de Medicina Interna no Grupo Hospitalar Conceição em Porto Alegre e Endocrinologia e Metabologia no IEDE no Rio de Janeiro, onde moro e trabalho hoje.

 

O que lhe motivou a sair de São Sepé?

A formação profissional.

 

Quantas vezes vem à cidade?

Gosto muito de ir a São Sepé. Tenho conseguido ir a cada 2 meses, mas recebo muitas visitas dos amigos e familiares aqui no Rio, o que eu adoro. Tenho muita saudade da época do colégio, dos bailes com as amigas, do chimarrão na praça e de encontrar toda família com facilidade.

São Sepé tem realmente muitas coisas boas que só se vê em São Sepé, e isso eu comprovo sempre que conto histórias pros amigos de outras cidades.

 

Pretende ainda voltar algum dia para morar?

Atualmente não tenho possibilidade, mas considero um bom lugar pra viver e pretendo incluir a cidade nos meus planos de trabalho assim que possível.

 

O que acha da nossa cidade?

Eu sou muito suspeita, porque realmente adoro a nossa cidade. Acredito que especialmente pela minha família, que na imensa maioria mora aí. Gosto da possibilidade de conviver com quem se gosta, de ir e voltar com facilidade, de ver gaúchos pilchados pela rua, da solidariedade dos amigos nas horas difíceis e da alegria dos reencontros. Temos que aproveitar o fato da cidade ser pequena a nosso favor, e não desmerecê-la por isso.

Acredito que diversificar a economia para além da agropecuária e comércio poderia aumentar as possibilidades de emprego e renda. Na área da saúde, criar um polo de alguma especialidade poderia aumentar o interesse na cidade.

E nas escolas, criar programas que mantivessem as crianças e os jovens ligados ao colégio em turno integral. Essa parte era o que eu mais gostava, as atividades extraclasse.

Para mim, o mundo é um punhado de terra em torno de São Sepé, que fica pequeno sempre que eu troco o asfalto pelo paralelepípedo.