Réu é condenado por tentativa de homicídio ocorrida durante baile no Bairro Santos

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Nesta quinta-feira, 12, ocorreu mais uma sessão do Tribunal do Juri na Comarca de São Sepé, em que houve o julgamento de uma tentativa de homicídio ocorrida em 2004, no Bairro Santos.

O caso aconteceu na madrugada de 15 de agosto de 2004, por volta das 5h, na Rua Ataídes Pontes, durante uma festa no Bailão Copacabana, hoje extinto. Atualmente parte do local foi demolida e serve para depósito de madeiras.

O réu não compareceu no Plenário do Júri, já que é um direito assegurado por Lei. Mesmo assim, o Júri foi realizado, independente da presença ou não dele.

O réu Alex Rosa Rang foi condenado por maioria pela tentativa de homicídio simples privilegiado a 2 anos e 4 meses de reclusão em regime inicial aberto.

A Defensoria Pública vai recorrer da decisão por considerar exagerada a pena fixada pelo Juiz e para reconhecimento da prescrição.

 


Entenda o caso

De acordo com informações contidas no Teor do Acórdão, na época, Rang teria agredido um frequentador local. Ao perceber a aproximação de um segurança da boate que vinha em sua direção com o objetivo de acalmar a situação, o réu apontou uma arma contra o peito da vítima e puxou o gatilho dizendo “agora tu vai”. O tiro não foi dado, já que a munição não foi deflagrada. A arma foi apreendida e, de acordo com a perícia, apresentava condições de funcionalidade.

Ao tentar efetuar o primeiro tiro contra a vítima, houve falha na munição e o denunciado foi desarmado não tendo êxito em dar continuidade no ato. A denúncia foi recebida pela Justiça em 13 de agosto de 2005 e o acusado apresentou defesa prévia. Na oportunidade em que foi ouvido com relação à autoria, o réu negou qualquer ato com intenção de matar a vítima.

Durante a colheita da prova oral, a vítima, Marco Aurélio da Silva Souto, disse que após o estabelecimento ser fechado, já que haviam poucas pessoas no local, entrou na copa para pegar um refrigerante e ouviu gritos. A vítima contou à Justiça que olhou para trás e observou que Rang entrou no local com a arma e deu uma coronhada em um frequentador. Ao ver a situação, pulou por cima do balcão e o réu puxou a arma que não detonou.