Polícia indicia 42 pessoas investigadas em operação contra jogo do bicho

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Foto: Fábio Eberhardt/RBS TV


Foto: Fábio Eberhardt/RBS TV

A Polícia Civil indiciou 42 pessoas investigadas na Operação Deu Zebra que desarticulou um grupo responsável pelo jogo do bicho em diversas cidades do Rio Grande do Sul.

Conforme a delegada Ana Tarouco, responsável pelas investigações, os suspeitos foram responsabilizados pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, corrupção passiva, posse de armas, e pela exploração do jogo do bicho.

“O trabalho policial ainda está em andamento, uma vez que o prazo é pequeno para o tamanho da investigação. Ainda estamos esperando o resultado das perícias, e as condutas individualizadas que possam ser apuradas devem ser remetidas ao processo”, afirmou a delegada.

Em São Sepé a operação cumpriu 4 mandados de busca e apreensão em duas residências e duas bancas no centro da cidade no dia 25 de abril. Foram apreendidos documentos e máquinas de cartão, além de anotações, dinheiro e comprovantes. Uma pessoa foi detida com uma arma, em uma das casas. O material recolhido foi enviado para Santana do Livramento, onde está um dos focos da investigação. Uma mulher foi ouvida e liberada. Segundo o delegado João Gabriel Parmeggiani Pes, São Sepé era um “braço” dessa organização criminosa.

Ainda de acordo com a delegada Ana Tarouco, a Justiça autorizou o bloqueio de 19 imóveis, além de outros bens e contas bancárias, apesar do valor retido nas contas bancárias ainda não ter sido repassado pelo Banco Central.

A operação foi deflagrada no dia 25 do mês passado e desarticulou um grupo que usava máquinas de cartão de crédito adaptadas para o registro das apostas. Segundo a polícia, o grupo planejava o desenvolvimento de um aplicativo de celular para o jogo.

Ao todo, 21 pessoas foram presas na operação que cumpriu ordens judiciais em 14 cidades do Rio Grande do Sul. A ação policial ocorreu simultaneamente em Bagé, São Gabriel, Pelotas, Santana do Livramento, Rosário do Sul, Cacequi, Quaraí, Dom Pedrito, São Sepé, Caçapava do Sul, Santa Rosa, Santo ngelo, Taquara e Porto Alegre.

No entanto, de acordo com a investigação, foram identificadas mais de 70 cidades onde os grupos atuam espalhadas pelo país, mas a maioria no Rio Grande do Sul.

 

 

* O Sepeense, com informações do G1