Operação combate três quadrilhas suspeitas de 10 assaltos a bancos com reféns no RS

0
107
Fotos: divulgação/Polícia Civil


Fotos: divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou na manhã desta quarta-feira, 17, uma operação para desarticular três quadrilhas responsáveis por 10 assaltos a bancos praticados com reféns no interior do estado. A ação envolve cerca de 400 policiais, que atuam em várias regiões, principalmente na Serra. No total 33 pessoas foram presas.

São cumpridas 116 ordens judiciais em 14 cidades, sendo 47 de busca e apreensão, 45 de prisão preventiva, três de apreensão de veículos e 21 conduções coercitivas. Doze dos suspeitos investigados já haviam sido presos no decorrer das investigações.

De acordo com o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), a modalidade de assaltos cometida pelos grupos investigados é conhecida como “novo cangaço”. Geralmente, reféns são obrigados a formar um “cordão humano” para proteger os criminosos. Os líderes dos três grupos estão presos.

Esses três grupos têm bases nas cidades de Caxias do Sul, Palmeira das Missões e Novo Hamburgo.

Uma das quadrilhas é chefiada por Alexandre Longhi da Rosa, conhecido como “Fazenda”. Fotos e vídeos retirados do celular dele mostram ações criminosas e ostentação de armas e dinheiro possivelmente roubado. A base do grupo fica em Caxias do Sul, no bairro Diamantino.

A quadrilha é responsável por cinco roubos, em Monte Belo do Sul, Tupanci do Sul, Maximiliano de Almeida, Fontoura Xavier e Putinga, onde houve também uma tentativa não concretizada.

Outra quadrilha, liderada por Adair da Silva Chaves, o “Daio”, é responsável por quatro assaltos. Dois em Muitos Capões e outros dois em Planalto. A sede também é localizada em Caxias do Sul, no Loteamento Canyon.

O último grupo investigado é suspeito de três assaltos, a uma ervateira em Seberi e duas agências bancárias, em Redentora e Rodeio Bonito. O líder é Luiz Carlos de Oliveira, conhecido como “Corcorã”.

 

 

 

Fonte: G1