A mãe de uma adolescente de 13 anos vem tentando achar alternativas para que a filha consiga continuar estudando. A aluna do 8º ano da escola Rio Branco teve a rotina de ir e vir ao colégio alterada após uma mudança de endereço e um impasse junto ao transporte dos alunos.
De acordo com Beatriz Posser Ferreira, mãe da jovem, a garota era beneficiada com o transporte feito pelo município desde o 6º ano, quando a família residia no Bairro Lili. Mas foi uma nova oportunidade de trabalho que fez com que a família se mudasse para a região do Alto do Posto, há alguns quilômetros da cidade. Desde então, a mãe da jovem alega que mesmo o transporte passando pelo local, não possui condições de levar a jovem até o ponto do ônibus, na estrada principal. “O transporte dos alunos passa na estrada principal, mas distante cerca de três quilômetros da propriedade onde moramos. A gente não tem condições de levar e buscar ela todo dia até o local”, revela Beatriz.
Ela diz que procurou a equipe responsável na secretaria de educação e também o vice-prefeito do município, Kéio Santos. Segundo a secretária de Educação, Paula Machado, o transporte escolar não é autorizado a ingressar em propriedades particulares. No entanto, a SMEC (Secretaria Municipal de Educação e Cultura) pretende fazer o itinerário ainda nesta semana e buscar uma alternativa viável para que a aluna tenha o transporte garantido. A secretária salientou que está acompanhando o caso.
O fato foi também parar na Promotoria, onde Beatriz diz já ter realizado uma “denúncia”. “As aulas retornaram nesta semana e desde então ela não tem ido a escola. Espero conseguir resolver a questão”, diz a mãe.
