João Luiz Vargas acredita que sentença será revertida

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Foto: arquivo

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O ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) João Luiz Vargas se manifestou sobre a sentença expedida pela 3ª Vara Federal de Santa Maria, por desvio de verbas e formação de quadrilha na Operação Rodin, que investiga uma fraude milionária no Detran gaúcho. A pena chega a 12 anos e sete meses de reclusão em regime fechado.

De acordo com Vargas “a sentença do primeiro grau foi na mesma linha das outras da Operação Rodin. O resultado vai ser revertido”, afirmou ele através de e-mail. Cabe recurso ao Tribunal Regional Federal.  A condenação é pelos crimes de peculato-desvio e quadrilha ou bando.

Conforme a denúncia, o objetivo das transações seria possibilitar, por meio de diversas subcontratações, a destinação de parte dos recursos repassados pelo Detran ao pagamento de propina a agentes públicos e ao enriquecimento ilícito de sócios dos empreendimentos envolvidos. Segundo o MPF, além de ter participado do quadro societário de uma das empresas subcontratadas, o ex-conselheiro do TCE-RS também teria utilizado seu cargo e seu prestígio político para garantir a continuidade da suposta fraude.

Guilherme Motta