Gerente da Corsan explica sobre problemas no calçamento de São Sepé

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O gerente da Corsan em São Sepé, Diego Silveira, ocupou a Tribuna Livre da Câmara de Vereadores de São Sepé na sessão de terça-feira, 27, para tratar dos serviços prestados pela companhia no município.

Na última sessão, o vereador Janir Machado (PP) fez um Pedido de Providências para que a Prefeitura intensifique a fiscalização das obras de recuperação da pavimentação em valas abertas pela Corsan. O vereador justificava que o calçamento recolocado pela empresa terceirizada pela estatal ficava com desníveis, apresentando risco de acidentes. O assunto foi detalhado pelo chefe da Companhia.

Segundo Diego, a justificativa da empresa contratada pela Corsan é a alta rotatividade de trabalhadores. “Muita gente começa a trabalhar com eles fica uma semana, duas e acaba saindo. Há uma grande dificuldade para achar gente para trabalhar”, disse. O chefe da unidade local da Corsan salientou que o serviço de reposição do calçamento é acompanhado por meio eletrônico, através de tablets.

Cada viatura tem um destes equipamentos. Quando a companhia precisa da recolocação do calçamento envia uma ordem de serviço à empresa. Ao finalizar o trabalho, a empresa retorna a ordem de serviço no sistema e a equipe da companhia fiscaliza a obra. Se a Corsan não aceitar, não paga o pacote de serviços que inclui a hora retro e o material de preenchimento utilizado.

Diego disse que, para solucionar o problema, ficou acordado com a Prefeitura que um engenheiro da equipe da gestão municipal deve acompanhar a fiscalização dos serviços com a Corsan. O gerente ainda pediu que os vereadores ajudem na fiscalização das obras. “Hoje temos 20 pontos de calçamento esperando fiscalização. Há 13 serviços que estão com ordem para refazer e devem ser refeitos pela empreiteira. A Corsan não vai pagar até que esteja dentro das normas”, detalhou.

Os vereadores também foram informados das obras que estão em andamento em São Sepé. Em relação ao reservatório no bairro Kurtz, medida que vai solucionar o problema da pouca pressão da água que vai para aquela comunidade, Diego disse que deve ser implantado ali um depósito de inox com capacidade de 100 mil litros. O único entrave é a concessão do terreno, já que a prefeitura não tem matrícula e deve entrar judicialmente para requerer usucapião do terreno.

Diego ainda prestou contas sobre a nova barragem de captação de água no Rio São Sepé. De acordo com ele, na segunda-feira, 26, seriam abertos os envelopes com as propostas das empresas participantes da licitação para a contratação da empresa que vai executar a obra. No entanto, uma das participantes entrou com liminar e o certame foi cancelado. “A concorrência terá nova definição até a sexta-feira, 30”, diz o gerente local.

 

 

Fonte: A.I. Câmara de Vereadores