Diretores de escolas entregam pauta de reivindicações na 8ª CRE

0
79
Foto: divulgação

 

A 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE) já está ciente dos principais problemas enfrentados pelos diretores de escolas na Região Central do Rio Grande do Sul. Na manhã desta quarta-feira, 17, na sede da entidade, o Fórum dos Diretores do 2º Núcleo do CPERS/Sindicato entregou a pauta de reivindicações.

Entre as prioridades está a dificuldade de renovação de recursos humanos para atuação em projetos nas escolas. Faltam funcionários em setores como rádio escola, informática, música, arte, manutenção de computadores, entre outros. A imposição do calendário escolar, atraso de verbas da autonomia financeira e fechamento de bibliotecas também estão entre os problemas enfrentados.

Foto: divulgação

Os diretores foram recebidos pelo coordenador da 8ª CRE, José Luis Viera Eggres, o qual sustentou que algumas das pautas já estão em discussão na entidade. É o caso, por exemplo, da exigência de dez anos no exercício do magistério estadual para assumir posto na coordenação pedagógica.

“Algumas questões que são de legislação vamos colocar na pauta da reunião com a Secretaria e, claro, também demanda uma articulação de vocês como Sindicato para que possa evoluir. A questão da coordenação pedagógica já havíamos discutido e vamos tratar semana que vem em Porto Alegre”, explicou Eggres.

Para o diretor do Colégio Estadual Professora Edna May Cardoso, Alan Patrik Buzzatti, o encontro foi proveitoso.

“Registramos a nossa demanda coletiva, sendo que algumas das solicitações também servem de suporte para o coordenador levar como reivindicação à Secretaria de Educação”, analisa Buzzatti.

Os diretores voltarão a ter um encontro com a direção da 8ª CRE, no final do mês, para debater sobre as medidas que serão tomadas. Uma pré-agenda está marcada para o dia 29 de abril, às 10h30min, na sede da entidade.

O Fórum dos Diretores é formado pelos representantes das escolas Érico Veríssimo, Margarida Lopes, Edna May Cardoso, Santa Marta, Maria Rocha, Olavo Bilac, Padre Caetano, Manoel Ribas, João Link Sobrinho, Paulo Lauda, Paulo Freire, Boca do Monte, Cícero Barreto, Rômulo Zanchi e Naura Teixeira, de Santa Maria; Tito Ferrari e Firmino Cardoso, de São Pedro do Sul; Rocha Vieira, de Dilermando de Aguiar; Bom Conselho, de Silveira Martins; e EEEM Itaara, de Itaara.

 

Problemas relatados pelos diretores:

– Atraso de verbas da autonomia financeira;

– Sobrecarga de responsabilidade e trabalho das equipes diretivas em especial na dimensão financeira das escolas;

– Aumento da burocracia na aquisição e imposição de cardápio da alimentação escolar;

– Dificuldades na renovação de RH de projetos importantes para as escolas e comunidade escolar como rádio escola, informática, música, arte, manutenção de computadores, robótica, treinador desportivo;

– Imposição do calendário escolar, com a não utilização de sábados para dias letivos, desrespeitando o período de férias, principalmente, das escolas que aderiram à última greve;

– Dia ‘D’ com metodologia fechada, sem diálogo, apresentado na véspera e o fato de não ser contado com dia letivo;
– Não homologação e fechamento de turmas, enturmação e multisseriação na EJA;

– Enxugamento de recursos humanos com demissões e diminuição de carga horária de contratados, contratos ainda mais precários e somente até o fim do ano letivo;

– Não cobertura de laudos e licenças, ocasionando a falta de professores em muitas escolas;

– Faltam monitores, agentes educacionais e professores em setores importantes como supervisão escolar e coordenação pedagógica com exigência de 10 anos de exercício no magistério estadual. Em virtude destes critérios a mantenedora deve apresentar a legislação e oportunizar cursos para adequação;

– Fechamento de bibliotecas;

– Demora nos encaminhamentos solicitados junto ao Sistema ISE (Informatização da Secretaria da Educação).

 

 

Fonte: 2º Núcleo CPERS/Sindicato