Depois de 8 anos, obra da Central de UTIs é entregue ao Husm

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Foto: Gabriel Haesbaert/Diário


 

Foto: Gabriel Haesbaert/Diário

 

 

Um processo licitatório já leva tempo. Para demorar mais, somente se forem três desses. Foi o que aconteceu com a obra da Central de UTIs do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), a qual foi entregue nesta quarta-feira, 23. depois de oito anos e três rescisões de contrato. A partir de agora, o hospital é quem fica responsável pelos próximos trâmites da abertura.

No entanto, ainda não há data para que o novo espaço seja inaugurado. Na próxima semana, uma equipe do Husm vai fazer a vistoria no local. Além disso, será iniciada uma série de limpezas. Primeiro, é necessário remover o pó, o qual indica a obra recente, caixas de materiais e fazer a limpeza dos vidros. Depois, é feita a desinfecção hospitalar. Somente então o espaço está apto a receber os leitos.

Depois da entrega, ainda é necessário instalar os equipamentos e mobiliário. Entretanto, a transferência das unidades clínicas não é tão simples. Como os leitos estão ocupados e ligados a aparelhos, o procedimento de transferência envolve estabilizar o paciente, ligá-lo a equipamentos de transferência para, enfim, levá-lo à central.

Além dos 15 leitos de UTI Covid já existentes, que devem ficar no segundo andar, todas as UTIs do Husm serão transferidas. Não há a previsão de abertura de novos leitos por enquanto. Quando todos os leitos forem transferidos, podem ser abertos mais 22 unidades de UTI na central.

 

HISTÓRICO

A obra começou em agosto de 2012 e tinha previsão de término em dois anos

Em julho de 2013, após discussões entre UFSM e empreiteira, o contrato foi rescindido

No mês seguinte, em agosto de 2013, um novo contrato foi firmado com uma segunda empresa

Em 2015, a construtora responsável iniciou um debate com a UFSM sobre reequilíbrio financeiro. Em 2016, o contrato foi encerrado

Ainda em 2016, em abril, uma terceira empreiteira assinou contrato com a UFSM. O prazo de entrega foi prorrogado, mas o contrato foi rescindido em 2018

Em julho de 2019 foi lançado mais um edital de licitação, porém a empresa foi considerada inabilitada. Em outubro do mesmo ano, a situação se repetiu

A obra foi retomada outra vez em abril de 2020 em caráter emergencial, já nos primeiros dias de pandemia na cidade

 

 

Fonte: Diário de Santa Maria