Correio do Povo explica os motivos para fechar parque gráfico em São Sepé

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No meio desta semana, a notícia de que o parque gráfico do Correio do Povo encerraria as atividades em São Sepé pegou muita gente de surpresa. Oficialmente, segundo o gerente de Recursos Humanos da empresa, Renato Cesar Guzzo, o parque deixou de funcionar na quarta-feira, 17, quando um comunicado foi enviado ao Ministério do Trabalho e Emprego de Santa Maria.

Dos 30 funcionários que trabalhavam no espaço localizado na Avenida Júlio Vargas, próximo ao Pamade, 26 foram demitidos e outros quatro estavam afastados. Entre os principais motivos para o fechamento da unidade em São Sepé estão os custos operacionais.

“Imaginamos ser de conhecimento geral a grave crise pela que passam as empresas de comunicação impressa, dados os elevados custos de operação e a mudança de hábito do leitor com a massificação da internet, a qual tem oportunizado aos leitores outras formas de acesso às informações”, diz a empresa em nota.

Esses fatos, aliados a outros tantos que assolam a economia nacional, tornaram inviável a manutenção das operações em São Sepé. Segundo a empresa, continuar com o parque gráfico no município sepeense colocaria em risco, num curto espaço de tempo, toda a atividade da Empresa Jornalística Caldas Júnior Ltda.

Os parques gráficos de Carazinho e Porto Alegre continuarão funcionando e atenderão a demanda que até então era feita por São Sepé. Assim que todo maquinário for transferido para os dois parques gráficos em funcionamento, há possibilidade de que o prédio do Correio do Povo em São Sepé seja alugado ou até vendido.