Ao contrário do que se imaginava, a mobilização dos caminhoneiros que afeta todo o país ganhou força nesta sexta-feira, 25. Mesmo após a notícia de que uma trégua de 15 dias seria dada pela classe após negociação com o governo federal, ainda há diversos pontos de protesto. Em São Sepé, o grupo bloqueou a BR-392 das 10h às 12h.
O apoio nesta sexta veio de órgãos públicos, entidades representativas, comércio local e taxistas. Eles permaneceram nas proximidades do Posto Cotrisel. De acordo com os organizadores, o objetivo é manter a forma pacífica e mostrar a força do movimento da população.
Reivindicações
As principais reivindicações da categoria são: redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais concedidas à iniciativa privada. O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse nessa quinta-feira que a mobilização só será encerrada quando Temer sancionar e publicar, no Diário Oficial da União, a decisão de zerar a alíquota do PIS/Cofins incidente sobre o diesel.
*com informações Agência Brasil
