Caminhoneiros rechaçam possibilidade de greve na região

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Foto: Anselmo Cunha (Diário)


 

Foto: Anselmo Cunha (Diário)

 

Mais uma vez, crescem rumores no centro do país sobre uma possível paralisação nacional dos caminhoneiros no próximo domingo, Dia do Motorista. Em janeiro, parte da categoria se movimentou para realizar uma paralisação, que não chegou a ocorrer.

Na Região Central, a entidade que representa os caminhoneiros autônomos rechaça a possibilidade e afirma que as associações que estão se manifestando favoráveis ao movimento não têm relevância perante a categoria.

Entre as insatisfações, está o aumento do óleo diesel e o fim da isenção do PIS/Cofins sobre o combustível. Em Santa Maria, segundo a última pesquisa do Diário realizada em 30 postos da cidade, a média do litro do diesel era encontrada por R$ 4,59, uma alta de R$ 0,09 em apenas um mês.

Apesar da alta e da insatisfação da categoria com as condições de trabalho, o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Santa Maria (Sindicam), Mariano Costa afirma que o movimento não passa de mais uma especulação e que, na região, não há nada previsto.

“Isso é coisa de internet. A associação disso e daquilo. De oficial, da Confederação dos Transportadores de Cargas ou da Federação Gaúcha e Catarinense de Caminhoneiros, não há nada”, afirma o líder sindical.

Sobre o preço mínimo da tabela de fretes, que foi uma conquista da greve de 2018 que paralisou o país por mais de uma semana, Costa relata que a fiscalização deve ser feita pelo próprio caminhoneiro.

“Quando ele vai botar a chave na ignição, ele sabe quanto custa. Lógico que tem boas empresas e má empresas. Claro que a Agência Nacional de Transportes Terrestres precisa fiscalizar. Mas, de verdade, quem é o fiscal é o caminhoneiro. Se não está com o preço da tabela, ele não deve carregar”, afirma.

 

 

Fonte: Diário de Santa Maria