Alternativas para diminuição da criminalidade em São Sepé foram debatidas

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A Comissão de Segurança Pública da Câmara de Vereadores realizou reunião com autoridades locais, na noite de quarta-feira, 8, no Plenário Gaspar Martins, para tratar dos problemas que o município vem enfrentando na área. O presidente da Comissão, vereador Renato Rosso (PP) mediou o encontro.

Estiveram presentes o relator da comissão, vereador Tavinho Gazen (PDT), o presidente da Câmara, vereador Eto Vargas (PP), e os vereadores Lauro Ouriques (PPS) e Maria Silveira (PP). O prefeito Léo Girardello, a promotora de justiça Bárbara Pinto e Silva, representantes de entidades e empresários locais também compareceram.

De acordo com Renato, a situação da Delegacia de Polícia é uma das questões que precisam de atenção. O Estado não tem repassado os materiais e equipamentos necessários, não envia recursos para pagamento de hora extra dos servidores e a demanda de trabalho é alta. “Os servidores estão doentes. O estado liberou 40 horas extras para cada policial da Brigada Militar para suprir a falta do Batalhão de Operações. O problema é que essa medida deve aumentar a demanda para a Polícia Civil e os policiais têm poucas horas extras”, explicou.

O prefeito Léo Girardello disse que a Administração Municipal recebeu um ofício do Departamento de Polícia do Interior (DPI) anunciando 5 novas vagas para a região, uma delas para São Sepé. Léo ainda destacou que 70 câmeras de monitoramento de alta resolução estão sendo licitadas para ajudar na redução da criminalidade em São Sepé. “Já encaminhamos inúmeros ofícios pedindo a transferência de policiais que querem retornar para São Sepé. O que temos de compromisso do Estado é uma nova nomeação de policiais para a Brigada Militar”, detalhou.

O presidente do Legislativo acredita que ações que atendam as famílias são muito importantes. Para Eto, muitas crianças e adolescentes de famílias de baixa renda acabam ficando vulneráveis às drogas e por isso começam a cometer pequenos delitos. O relator da Comissão concorda que as ações devem ser focadas nas causas da violência: “Precisamos envolver famílias, escolas, igrejas e outras entidades para a criação de uma nova consciência. É claro que temos que atacar os problemas pontuais da polícia, mas temos que pensar em estratégias mais amplas também”, defendeu Tavinho.

A promotora de justiça disse que o Ministério Público tem atuado em várias frentes, na intenção de atacar as causas da criminalidade. Um dos projetos é realizado pelo Ministério Público, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, com o objetivo de evitar casos de drogadição e gravidez na adolescência.

A Promotora Bárbara ainda prometeu verificar a possibilidade de pedir equipamentos para a Polícia Civil através das multas oriundas de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC). Os representantes do comércio também se dispuseram a colaborar para a compra de materiais para a Delegacia.

 

 

Fonte: A.I. Câmara de Vereadores