Você sabe por onde anda o sepeense José Garibaldi Pontes?

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Na estreia do quadro “Por Onde Andas, Sepeense?”, a participação é do sepeense José Garibaldi Pontes, conhecido por Zézo. O objetivo deste espaço é proporcionar aos filhos de São Sepé uma forma de contar um pouco da história de quem tem lembranças da terrinha. Confira o relato:

 

Infância

Meu nome é José Garibaldi, conhecido em São Sepé por Zézo, filho de Garibaldi Brum Pontes e Azelma Coelho Pontes. Nasci e me criei na Rua Percival Brenner esquina Humaitá, sou o nono filho de uma família de 9 irmãos. Gratas recordações do tempo da pracinha, hoje Praça da Corsan, onde diariamente jogávamos futebol com os amigos Beto e Rogério Vargas, Hamilton Freitas, Choca, Divanir, Castelhano (falecido) e muitos outros. Em fevereiro1954 sofri um acidente, fui atropelado pelo carro do seu Zeca Vicente, então dirigido pelo seu filho Joaquim, em frente ao café Alvorada.. Tive 10 fraturas e fui levado para Santa Maria e acabei milagrosamente me salvando. É uma história longa que os mais velhos acompanharam.

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Zézo ao lado do neto.

 

Trajetória

Estudei e conclui o ginásio no então Beata Júlia e em 1961 vim estudar no IPA, em Porto Alegre. Em 1962 morei em Tuparendi e em 1963 fui para Santa Rosa onde trabalhei até 1964.  Em 1965 fiquei em São Sepé, onde juntamente com o Maneco, fundamos o Olímpia que se sagrou o primeiro campeão de futsal de São Sepé. Em maio de 1966 fui nomeado para a Secretaria da Fazenda  para exercer a função de auxiliar fiscal em Santo Ângelo, onde fiquei até 1969 e fui transferido para Porto Alegre e em 1971, casei com Clara Maria Pontes, filha de um sepeense. Tivemos três filhos, Alexandre, André e Fernanda.

Em 1976 me demiti da Fazenda e fui trabalhar na Procergs exercendo a função de gerente de produção. Em 1996, convidado pelo Deputado João Luiz Vargas, vim  trabalhar na Assembléia Legislativa como adido, onde trabalhei na Comissão do Mercosul, Presidência, Comissão de Assuntos Municipais, Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Ética, assessor técnico junto a bancada do PDT, onde me encontro até hoje.


O que lhe motivou a sair de São Sepé?

Saí de São Sepé, contra minha vontade, para continuar os estudos pois em São Sepé não tinha segundo grau. Depois sai definitivamente para trabalhar  na Secretaria da Fazenda em Santo Ângelo de onde fui transferido para Porto Alegre .


Quantas vezes ao ano vem a São Sepé?

Não menos 6 vezes por ano.  Quando meus pais existiam era no mínimo uma vez por mês.

 

Pretende ainda voltar algum dia, para morar?

Não, hoje estou estruturado de tal maneira em Porto Alegre que dificilmente voltaria a morar em São Sepé. Tenho uma filha que mora aqui e o filho que mora em Brasília e vem mensalmente aqui, chegando sexta à noite e voltando domingo a tarde. Certamente impediria essa freqüência. Amo a minha terra, mas existe um valor maior que é a família.

 

Zézo, o que acha de São Sepé?

Muita coisa mudou como não poderia ser diferente. O nosso Clube do Comércio, por exemplo, a freqüência era muito maior, após a missa das 10 era um ponto de reunião. Reunião dançante todos os sábados. O futebol era um programa para domingo à tarde. No mais a cidade com crescimento maior na periferia.

O ensino com a facilidade de locomoção para Santa Maria teve um ganho significativo. Mercado de trabalho  continua acanhado, e com a facilidade hoje existente de acesso a universidade e conseqüente qualificação dos jovens, que acabam indo buscarem colocação em centros maiores.

 

A equipe de O Sepeense agradece imensamente a participação de José Garibaldi, Zézo. Quer participar deste quadro? Mande sua solicitação através do e-mail contato@osepeense.com