Vereador que atirou em suspeito de furtos presta depoimento à Polícia Civil

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guilherme PPCI ok


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Prestou depoimento na tarde desta sexta-feira, 22, na Delegacia de Polícia de São Sepé, o vereador Jorge Copês (PSDB), que teria atirado contra Daniel Luis Brites (Juruninha), após uma série de furtos praticados contra familiares de Copês. O parlamentar falou durante cerca de 1h30min ao delegado Antônio Firmino de Freitas Neto. Ele estava acompanhado do advogado.

No depoimento, Jorge disse que procurou “Juruninha” após a série de fatos, sendo o último furto sido registrado na madrugada da última quinta-feira, 21. Ao chegar a cerca de três metros de distância do homem, um movimento brusco do suspeito dos crimes teria feito com que Jorge disparasse com a arma. O revólver usado foi apreendido pela polícia. A arma possuía registro, mas Copês não tinha permissão para portá-la na rua.

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O delegado ainda deve ouvir mais testemunhas para concluir o caso e destacou que Copês está colaborando com as investigações. Apesar disso, Jorge deve ser indiciado por porte ilegal de arma de fogo, posse irregular de munições e disparo de arma de fogo em via pública. Caso haja entendimento de que Copês tinha a intenção de matar “Juruninha”, ele ainda pode ser indicado por homicídio tentado. Jorge também possuía registros na polícia por ameaça, calúnia e direção perigosa, de acordo com o delegado.

Ainda no depoimento, Copês teria dito que agiu num momento de pressão em razão dos reincidentes crimes, mas que a conduta não deve ser repetida pelas pessoas.

Já o acusado de ter cometido os crimes deve ser indiciado por pelo menos quatro furtos e pode ter a prisão decretada.

 


Vereador já havia homenageado pai de “Juruninha”

O parlamentar também lamentou a conduta de Daniel, que inclusive mesmo após levar o tiro de raspão, já teria sido visto por testemunhas nas proximidades da casa onde ocorreu o último furto. Há alguns anos, Jorge chegou a homenagear o pai do suspeito durante a inauguração de uma parada de ônibus no Bairro Lili. Ele também disse que frequentemente ajudava a família de “Juruninha”.

 

 

 

Guilherme Motta