Réus acusados de matar policial de São Sepé são absolvidos

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Dois réus acusados de envolvimento na morte do policial civil Diego Veiga dos Santos, de São Sepé, que tinham sido condenados pela justiça em junho de 2016, foram absolvidos. O policial foi assassinado aos 29 anos, com um tiro no peito.

Os réus José Marcelo Reyes Morales, o “Camarão”, e Nestor Kaufmann da Silva, “Paraíba”, ambos de Pelotas, recorreram da decisão junto ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul alegando falta de provas que apontassem a autoria suficientes para incriminar os réus.

Na época a dupla havia sido condenada a 28 anos e 11 meses de prisão pelo latrocínio (roubo seguido de morte) ocorrido em 5 de setembro de 2011, no Posto Laranjeiras, em Cachoeira do Sul. O crime aconteceu às margens da BR-290 e chocou a comunidade sepeense.

Entre os motivos para a absolvição estão não existir provas suficientes para comprovar a autoria, mesmo havendo fortes indícios da participação dos acusados na prática do crime. Segundo os Desembargadores, nenhuma das vítimas reconheceu os denunciados e não foi possível apurar a quem pertenciam as amostras de sangue encontradas em uma Fiat Strada (pertencente ao bando) e em uma caminhonete Toyota Hilux (que tinha sido roubada), usadas no assalto.

 

O assalto

Na época do crime, quatro homens teriam chegado no posto de combustíveis atirando. O policial sepeense estava no local junto com clientes. Ele trocou tiros com os bandidos, foi atingido por um disparo de arma de fogo e morreu no local. Ainda na época os quatro assaltantes levaram dois frentistas como reféns, e os abandonaram a poucos quilômetros do local.

 

Quadrilha desarticulada

Em novembro de 2011, dois meses após o assalto ocorrido na BR-290, José Marcelo Reyes Morales, o “Camarão”, e Nestor Kaufmann da Silva, “Paraíba”, foram presos junto com outros dois comparsas acusados de integrarem uma quadrilha especializada em roubo a residências que atuava na Região Sul do Estado.

Na época o delegado responsável pela investigação informou que os assaltantes eram conhecidos por cometer crimes quase que diariamente, sempre com uso da violência.