Polícia descarta que houve crime no desaparecimento de Amarildo Júnior

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Foto: arquivo/divulgação


 

Foto: arquivo/divulgação

 

A Polícia Civil de São Sepé acredita que o Amarildo Afonso da Silva Júnior, de 34 anos, já estava morto há dias quando seu corpo foi encontrado no último sábado, 14. Um pescador avistou o corpo no Rio São Sepé chamou o Corpo de Bombeiros.

A investigação aguarda laudos que confirmarão a causa e quando aconteceu de fato a morte do homem. Entretanto, já é certo que não houve violência ou crime no caso, conforme a delegada Carla Dolores Castro de Almeida, responsável pela investigação. Embora a polícia aguarde os exames, a principal tese é de que o homem morreu afogado.

“Nós nunca trabalhamos com essa hipótese de crime”, explica Carla.

 

O CASO

Amarildo era portador de esquizofrenia e morava em uma clínica em Formigueiro. No entanto, nos últimos dias, ele estava na casa de uma tia em São Sepé, sua cidade natal. Conforme a delegada Carla, ele estava sem tomar os remédios dos quais fazia uso regular. Na última vez que foi visto por familiares, ele saiu de casa, no Bairro Pôr do Sol, por volta das 12h30min do dia 5 de novembro, e não foi mais visto.

 

BUSCAS

Aos 17 dias de seu desaparecimento, em 22 de novembro, uma operação de buscas reuniu Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Brigada Militar com drone, embarcações e cães farejadores. As buscas chegaram a ser feitas no rio em que Amarildo foi encontrado, mas, na época, nenhuma pista foi encontrada.

Ao completar um mês do desaparecimento, já haviam sido feitas buscas em rios, matagais e outros locais próximos de onde o homem residia. Também foram recebidos relatos de que o desaparecido teria sido visto em Santana da Boa Vista e Caçapava do Sul. Os policiais foram até lá, mas nada foi localizado. As buscas haviam sido suspensas e só foram retomadas no último final de semana, quando o corpo foi encontrado.

 

 

Fonte: Diário de Santa Maria