Polícia Civil responsabiliza mãe e namorado por maus-tratos a bebê em São Sepé

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A Polícia Civil de São Sepé conclui nesta quarta-feira, 1º, o inquérito que apura maus-tratos a uma criança de 1 ano e 11 meses ocorrido no município há cerca de 15 dias.

Conforme o delegado João Gabriel Parmeggiani Pes, foram prestados cerca de 20 depoimentos desde em que o caso foi denunciado na Polícia Civil e ganhou repercussão. De acordo com as investigações, as lesões foram ocasionadas em um final de semana em que a criança ficou sob guarda da mãe e de seu namorado na casa dele em um bairro de São Sepé.

A partir das evidências colhidas, a polícia considerou que há indícios de que tanto a mãe da criança quanto o namorado dela foram autores do delito de maus-tratos e lesão corporal. Com isso, o inquérito será remetido para análise do Poder Judiciário com o indiciamento de ambos.

 

Entenda o caso

Um bebê, que supostamente teria sido vítima de agressão, foi acolhido pelo Conselho Tutelar de São Sepé após um familiar da criança procurar o órgão assistencial. O menino de 1 anos e 11 meses de idade teria ido passar uns dias com a mãe, na casa do namorado dela. Na terça-feira, 17 de maio, a mãe do bebê teria retornado para a casa onde mora e deixado o menino na creche onde frequenta. Ao buscar o menino na creche, a avó do bebê identificou vários hematomas pelo corpo da criança e uma queimadura profunda na mão direita.

O familiar do bebê, preocupado com a situação, acionou a direção da escola e desconfiou que o menino teria sido vítima da agressão durante um final de semana. Na quarta-feira, 18 de maio, a direção da creche ficou sabendo do acontecido e imediatamente acionou o Conselho Tutelar.

O bebê foi levado no mesmo dia até o Hospital Santo Antônio para exame de corpo de delito, mas o médico que estava de plantão encaminhou a criança para Santa Maria devido à gravidade dos ferimentos. O Conselho Tutelar levou a criança até o Instituto Médico Legal (IML) para que fosse feito outro exame. Depois o bebê retornou para São Sepé.

Um Boletim de Ocorrência foi registrado da Polícia Civil. Por ordem judicial, a criança está acolhida na Casa de Passagem como medida protetiva enquanto a polícia fazia a investigação do caso.

 

 

Guilherme Motta