Mulheres que foram assaltadas no centro reclamam da sensação de impunidade

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Duas mulheres foram assaltadas na noite da última segunda-feira, 18, no centro de São Sepé. Foi por volta das 21h30min, na Rua Plácido Chiquiti, próximo à esquina com a Rua Percival Brenner.

Nossa reportagem conversou com Deise Marzari e Rúbia Formentini que contaram como tudo ocorreu e reclamaram da sensação de impunidade. Elas estavam em frente à uma loja olhando a vitrine quando viram dois homens descendo. Foi quando Deise virou de frente e um dos homens tentou roubar a cachorrinha que pertence a ela. Enquanto isso, outro homem, que estava de bicicleta, ficou dando cobertura a poucos metros do local.

Enquanto o homem insistia em pegar o animal de estimação, Deise puxou a cachorrinha e o indivíduo se afastou. Neste momento o homem imobilizou Rúbia e anunciou o assalto. Deise começou a gritar desesperadamente para pedir socorro que, segundo ela, uma pessoa que estava em um apartamento teria aberto a janela no outro lado da rua, visto o assalto, mas fechou novamente.

Rúbia disse que tentou se livrar do homem, mas teve o celular roubado. Os dois indivíduos fugiram correndo a pé. Um morador do edifício Portal Sul, que descia as escadas instantes depois, foi o primeiro a ver a situação. Depois um carro que passava pelo local prestou auxílio às duas vítimas do assalto. O motorista fez buscas nas redondezas e não localizou os indivíduos. A Brigada Militar foi chamada que dentro de poucos minutos foi até o local para que fosse feito o registro da ocorrência.

Ainda indignadas com o que aconteceu, Rúbia e Deise disseram que a pessoa que teria aberto a janela em um apartamento e visto a ação poderia ter gritado ou chamado a polícia imediatamente. Elas disseram que falta senso de cidadania e que as pessoas precisam ajudar mais umas às outras, como o que ocorreu na última noite. As duas mulheres ainda reclamaram da sensação de impunidade, já que nada pôde ser feito.

Deise disse que não é pelo celular que foi roubado e sim porque está frustada em ver que a cada dia o crime está banalizado. Para ela, furto e roubo estão se tornando cada vez mais comuns. Elas acreditam que é preciso que se mudem as Leis, já que em muitos crimes os bandidos são presos pela Polícia, mas dias depois estão soltos novamente.

Ambas disseram que viram os indivíduos na Praça das Mercês minutos antes do assalto e que já suspeitavam que algo poderia acontecer. Elas não souberam identificar quem eram os criminosos. O caso foi registrado na BM e depois remetido à Polícia Civil no final da manhã desta terça-feira, 19. Apesar do susto enfrentado por elas, nenhuma saiu ferida.

 

 

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