Mulher desaparecida estava enterrada nos fundos de casa

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A história da mulher que estava desaparecida há pelo menos uma semana, na localidade de São Rafael, interior de São Sepé, teve um desfecho trágico. O corpo de Enilda Neves da Silva foi encontrado na manhã desta quinta-feira, 11, enterrado nos fundos da casa onde ela morava por dois sobrinhos da vítima.

Um dos familiares de Enilda, Paulo Renato Ferreira, conversou com nossa reportagem e disse que por volta das 9h ele e outro sobrinho da vítima foram até a casa na tentativa de realizar buscas e tentar desvendar o mistério. Ferreira contou que em torno de 10 metros nos fundos da residência notou que havia restos de vegetação espalhados pelo chão e logo suspeitou de que o corpo da vítima estaria por perto.


 

Corpo estava enterrado

Ao vasculhar o local, o sobrinho da vítima constatou que existia uma quantidade de terra revirada e começou a cavar com o auxílio de uma lâmina de disco utilizada em máquinas agrícolas. Foi quando o sobrinho de Enilda teve uma surpresa e encontrou o corpo dela enterrado. A Brigada Militar foi acionada e isolou a área.

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Em seguida, agentes da Polícia Civil de São Sepé chegaram ao local do crime. A perícia foi acionada e coletou material. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santa Maria.

O corpo estava enterrado com camadas de terra, pedras e restos de sucata. Uma quantidade de lenha estava sobre o local de onde o corpo da vítima foi encontrado. Familiares suspeitam que Enilda teria sido espancada, já que há marcas de agressões na cabeça e o corpo estava amarrado. Um andador que era utilizado por Enilda – que tinha dificuldades de locomoção – foi encontrado pendurado em uma das árvores da chácara.


 

Principal suspeito é companheiro da vítima

O principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, Fábio Dias Santos, que morava com ela na localidade. Um agricultor que passa diariamente pelo local e trabalha nas proximidades da residência, disse que viu Enilda e o companheiro tomando chimarrão, em frente à casa, na terça-feira, dia 2 de dezembro.

Já um motorista que trabalha no transporte escolar contou à nossa reportagem que falou com o suspeito na última sexta-feira, 5, e notou um comportamento estranho por parte do indivíduo. Segundo o motorista, que nunca imaginou que o caso poderia ter este desfecho, o companheiro de Enilda não saía de casa e por várias vezes olhava para o interior da residência. O motorista perguntou então ao morador onde estava Enilda. Ele respondeu que ela tinha viajado para Porto Alegre e que ele tinha ficado sob posse da chácara.

Familiares da vítima estão chocados com o crime.