Um grupo de 70 militares do 3º Batalhão de Engenharia de Combate de Cachoeira do Sul está envolvido na montagem da ponte móvel no quilômetro 153 da RSC-287, em Candelária. A ponte terá 34 metros de extensão e capacidade para até 30 toneladas.
A ponte Bailey está sendo montada no trecho que está interrompido desde o final de janeiro, devido ao rompimento de uma galeria sobre o Arroio Divisa. Veículos leves terão passagem livre em uma velocidade de 15 Km/por hora mediante sinalização, que será colocada no local pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), responsável pela conservação da rodovia.
Veículos pesados
Caminhões e ônibus poderão cruzar a ponte desde que tenham até quatro eixos, o equivale a cerca de 30 toneladas, conforme o engenheiro da EGR, Luís Fernando Vanacor. Ele disse que em 90 dias a EGR quer concluir a construção de uma ponte de concreto sobre o Arroio Divisa. “Por isto é que enquanto a ponte do Exército estiver montada, vamos trabalhar em lado da pista. Depois vamos para o outro lado e, neste caso, a ponte móvel poderá ser desativada”, informou o engenheiro.
Organização e disciplina
A mobilização dos militares do 3º Batalhão de Engenharia, unidade especialista na construção de pontes, chama atenção na RSC-287. Viaturas, material bélico, trabalho organizado e disciplinado despertam a curiosidade. A ponte Bailey é montada sobre rolamentos metálicos e, assim que estiver pronta, é empurrada para o local onde deverá ser fixada.
* O Correio