Membros da Invernada Tio Mino falam sobre as dificuldades enfrentadas antes da conquista da 8ª colocação no Enart

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Quando embarcaram para Santa Cruz do Sul, no último final de semana, os dançarinos da Invernada Tio Mino, do CTG Ronda Crioula de São Sepé, tinham um objetivo: provar que mesmo com as dificuldades, os constantes treinos deram resultados fazendo com que o grupo fosse capaz de chegar a final do Enart. E foi o que aconteceu quando a classificação geral apontou o oitavo lugar, mais de 20 posições acima do resultado obtido na última edição do evento.

Uma das coordenadoras da Invernada, Maristela dos Santos, conta que foi a observação em erros durante outros concursos que fez o grupo amadurecer. “Os integrantes estavam focados no Enart e sabiam o que precisavam fazer”, recorda.

Ainda no sábado, na fase classificatória quando três dos oito grupos passavam para a finalíssima, os sepeenses tiveram como obstáculo estar em uma das chaves mais difíceis. Do total de 40, o Tio Mino conseguiu a quarta colocação.

Com uma diferença de poucos milésimos, a conquista final veio no domingo quando a invernada ficou entre as oito melhores.

Os integrantes destacaram o apoio que receberam da comunidade e dos empresários que auxiliaram na doação de recursos financeiros. Além disso o grupo realizou inúmeras promoções para arrecadar dinheiro e poder participar do Enart. Os representantes da invernada relembraram as horas e horas de ensaio e treinamentos, muitas vezes sob forte calor.

Além das Danças Tradicionais – Força B, o CTG Ronda Crioula esteve representado pelos trovadores João Vicente Fagundes, que conquistou o quinto lugar, e Adão Noé Silva Silveira, que obteve a sétima colocação. Já Cristian Garcia concorreu na modalidade intérprete solista vocal masculino.

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Guilherme Motta