Mais um ato de crueldade: cão é estrangulado com arame em São Sepé

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Não bastasse o fato em que uma cadela foi arrastada, agredida e trancada em um bueiro ter revoltado muitos moradores de São Sepé semana passada, outro caso de crueldade contra animais foi registrado na última segunda-feira, 23, em São Sepé. Desta vez um cachorro, que é chamado de “Sacristão” e está sempre nas proximidades da Igreja Matriz e até fica durante as missas, foi estrangulado com um arame.

A integrante da União Sepeense de Proteção Animal (USPA), Jack Spencer, disse que o cachorro apareceu com um arame enrolado e algumas perfurações. Jack foi informada pelo padre Gerson Gonçalves que o cão estava desaparecido há dois dias, mas retornou na segunda com o arame enrolado sobre o abdômen.

A médica veterinária Cibele Bolzan Scherer disse que recebeu uma ligação da USPA para socorrer o cão.

“A informação é que ele estaria com um arame preso a ele, que chegou até a casa paroquial pedindo ajuda”, conta Cibele.

O pároco local se colocou à disposição para auxiliar o animal e deixou Sacristão na casa dele para receber socorro. Ao chegar no local, o padre tentou retirar o arame, mas o cão reagia por sentir muita dor.

De acordo com a médica veterinária, o cachorro estava com um arame torcido na volta de todo abdômen. Além de ser estrangulado, o cão teve o arame prendido com um nó.

“Tivemos dificuldades em retirar, pois não rompia com a torquês, então foi desfeito este nó realizado. Uma das pontas acabou ocasionando uma perfuração que já possuía miíase, que conhecemos pelo nome popular de “bicheira”. Muito hematoma e uma lesão considerável em toda a circunferência”, relata a veterinária.

A profissional acredita que Sacristão tenha conseguido fugir do local que estava, já que teria ficado com o arame de dois a três dias devido a forma com que a ferida se encontrava nele.

O cachorro recupera-se bem e acredita-se que em 15 dias Sacristão esteja liberado.

Jack Spencer informou que não é possível saber quem teria praticado o ato de crueldade, já que o cão costumava ficar na rua, principalmente em frente à Igreja Matriz.

 

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