A prefeitura divulgou um novo documento ainda mais rigoroso e restritivo para conter o coronavírus. Nele, a o Executivo determina o fechamento de todo o comércio não considerado essencial por um período de 15 dias na cidade. Com isso, a partir deste sábado, é permitida apenas a abertura de mercados, serviços de saúde, restaurantes e postos de gasolina.
A medida, embora acarrete importantes perdas no comércio local, foi bem recebida pelas entidades empresariais.
O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Santa Maria (Sindilojas), Ademir José da Costa, afirma que todo o setor irá enfrentar dificuldades financeiras, mas que a medida é necessária pelo rápido avanço do coronavírus no país.
“O importante é que a gente compreenda que isso vai ser bom para conter a crise. Temos, todos, que dar as mãos e pedir para a população e para que os colaboradores compreendam que eles não vão estar de férias. Não adianta sair de dentro das empresas e circular pela rua”, adverte o empresário.
A presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas, Marli Rigo, explica que o setor jurídico das entidades empresariais está buscando alternativas para decidir como vai proceder com o pagamento de salários, tributos e demais encargos.
“Vamos ter que ver como que as empresas vão continuar sem as vendas. Além disso, todo o setor jurídico está cuidando de como vamos proceder com as nossas equipes. Estamos todos no mesmo barco. Santa Maria vai vencer essa batalha”, afirma.
SHOPPINGS
O fechamento dos shoppings foi decidido logo cedo, assim que o governador Eduardo Leite assinou o documento que decreta calamidade pública no Estado. Com isso, os quatro empreendimentos da cidade estarão com as portas fechadas a partir desta sexta. No Monet, apenas o Big ficará aberto por ser considerado um serviço essencial à população. O horário de funcionamento será de segunda a sábado das 8h até 22h. No Praça Nova, os restaurantes poderão funcionar, mas somente com tele-entrega de comida. A Praça de Alimentação também ficará fechada. A decisão oferecer o envio das refeições dependerá de cada empresa.
A direção do Royal afirma que vai flexibilizar o aluguel dos lojistas devido ao momento atípico. O assunto será tratado posteriormente com cada empresário.
ÔNIBUS
Conforme um dos diretores da ATU, Edmilson Gabardo, as empresas participantes do Sistema Integrado Municipal (SIM–SM), não irão cancelar as linhas de ônibus que circulam atualmente. O decreto publicado nesta quinta-feira pelo Executivo não menciona cortes no funcionamento do transporte coletivo. Entretanto, pelo documento que estabelece estado de calamidade.publica no Estado, fica vedada a circulação de ônibus que excedam a capacidade máxima de pessoas sentadas em todo o Rio Grande do Sul.
Fonte: Diário de Santa Maria
