IPE Saúde passa a oferecer teleconsulta

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O isolamento orientado pelas autoridades como medida protetiva e mitigatória à Covid-19 reduziu o acesso a muitos serviços, inclusive os de saúde. Muitos pacientes tiveram dificuldades para dar continuidade de tratamentos regulares que haviam sido iniciados antes da pandemia.

Anualmente, o IPE Saúde cobre mais de 3,2 milhões de consultas médicas. No entanto, em razão das medidas restritivas adotadas, constatou-se que, nos primeiros 15 dias de calamidade decretada, houve uma redução de 55% nestes procedimentos – de 17 a 31 de março de 2020, foram realizadas 60 mil consultas, ao passo que no mesmo período em 2019 chegou-se a 134,4 mil.

Como ação de contingência e com foco em garantir assistência aos usuários, além da implantação de diversos serviços por meio digital, o IPE Saúde anuncia a implantação do atendimento por teleconsultas, clicando aqui.

A medida, desenvolvida em parceria com a Procergs, segue as novas diretrizes para o setor publicadas pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Federal de Medicina, entrando em vigor a partir desta terça-feira, 14. Mais de 1 milhão de segurados e 7.400 médicos serão beneficiados com a novidade. Ainda em caráter excepcional e temporário, o serviço dispensará a cobrança de coparticipação para os beneficiários – ou seja, será efetuado sem custos para o usuário.

Entre as vantagens do novo serviço está o fato de que as consultas poderão ser realizadas a qualquer dia e horário, inclusive aos finais de semana, sendo agendadas diretamente entre os pacientes e seus profissionais. A partir deste contato, o segurado solicita a teleconsulta na área própria do site do instituto, indicando o número de inscrição no CRM do especialista. O médico, por sua vez, receberá, via SMS, com mensagem contendo a senha necessária para a validação do atendimento solicitado pelo usuário. Quando o profissional digitar a senha na autorização de consulta pelo site, a mesma estará habilitada.

A definição sobre as plataformas a serem usadas para a realização dos procedimentos cabe aos médicos. Contudo, os mesmos deverão adotar sistemas criados especificamente para estes fins, visando preservar a integridade, segurança e sigilo das informações mediante encriptação entre as partes, registro de prontuário com dados clínicos e a emissão de receitas e atestados de modo eletrônico. Além disso, ao realizarem as ações deverão atender aos preceitos éticos de beneficência e observar as normas e orientações sobre notificação compulsória, em especial as listadas no Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus.

O detalhamento sobre o atendimento por teleconsulta consta na ordem de serviço publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira. Além disso, também há tutoriais disponíveis no site, para os usuários e para os prestadores.

O diretor-presidente do IPE Saúde, Marcus Vinicius de Almeida, destaca que a tecnologia deve ser encarada como uma grande aliada do setor de saúde e dos gestores de todas as esferas. “Ser resiliente e criativo para desenvolver respostas ágeis é indispensável. A telemedicina já é realidade em vários países, sobretudo os desenvolvidos. Adotar esta tendência não significa precarizar a profissão; mas sim permitir sua evolução e modernização. Num ambiente de crise e tantas incertezas, temos algo novo e concreto sendo erguido pelo IPE Saúde.”

A solicitação do atendimento por teleconsulta pode ser feita pelo portal rs.gov.br, que é a alternativa oferecida pelo Governo do Estado para a população ter acesso aos serviços públicos sem precisar sair de casa. A plataforma, lançada em novembro de 2019, concentra todas as funcionalidades oferecidas pelo Executivo, além de acesso ao governo federal e administrações municipais. O rs.gov.br soma 359 serviços estaduais, sendo 42% digitais.

 

 

Fonte: IPE SAÚDE