Família de São Sepé que vivia em situação precária ganha novo lar

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Inocêncio, Inêz e Zilca. Foto: Bruno Garcia

Depois de seis meses vivendo em situação precária no bairro Tatsch, em São Sepé, Inocêncio Seixas Vaz e Inez Fontoura Vaz ganharam um novo lar nesta sexta-feira, 5. A entrega da nova casa, que fica localizada na Rua Ronai Brenner, em frente ao presídio, teve a participação de vizinhos e de pessoas que ajudaram na construção como a Ação Social da Paróquia Nossa Senhora das Mercês e Associação de Moradores do bairro.

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Inez, que é cunhada de José Batista Vaz, conhecido por “Parente”, que atualmente vive em Formigueiro, contou que foi um momento de felicidade ter uma nova casa para morar. Ela disse que foi despejada da antiga casa onde morava – também no mesmo bairro – por questões familiares. Inez então foi morar com o cunhado em frente ao presídio.

No antigo casebre de madeira que ficava no local não havia água e nem luz. Inez disse que durante três meses pegava água de balde e carrinho nas praças de São Sepé para poder lavar roupa, tomar banho e fazer comida. Ela, que está casada com Inocêncio há 28 anos e tem uma filha que mora em Santa Maira, vivia em um cenário triste e desolador.

“Parente”, que recebe o chamado Benefício de Prestação Continuada e passava por problemas de saúde, os órgãos de encaminhamento levaram ele para uma instituição que presta assistência em Formigueiro. A secretaria de Assistência Social acompanhou o caso.

 

Ajuda bem-vinda

bombeiros e casa bairro tatsch (10)Sensibilizada com a situação, a coordenadora da Ação Social, Zilca Camargo, procurou o presidente da associação do bairro, Sérgio Vaz, para dar início a uma campanha de arrecadação de materiais e construção da nova moradia. A casa de mateira deu lugar a uma residência de tijolos e telhado em boas condições. Uma árvore que corria o risco de cair sobre o imóvel foi retirada pela equipa da Secretaria de Agricultura de São Sepé.

Tanto Zilca como Sérgio contaram que muita gente colaborou para que a casa fosse construída. A maior parte dos recursos surgiram das feiras de roupas usadas que são realizadas no Salão Paroquial. A rede de água já foi ligada e a energia elétrica deve ser estabelecida no local na próxima semana. O casal ainda ganhou alguns móveis. A casa demorou pouco menos de quatro meses para ser erguida. O imóvel deve ganhar uma camada de cimento e outros ajustes devem ser feitos no local.

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Guilherme Motta