Família busca ajuda para construir a casa própria em São Sepé

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Foto: divulgação


 

Foto: divulgação

 

O sonho da casa própria ainda está muito distante para uma grande parte da população brasileira, embora os programas governamentais de facilitação ao financiamento da casa própria tenham possibilitado a concretização para muitas famílias a realidade ainda é bastante dura para muitos.

Passamos por uma depressão econômica e o emprego formal está cada vez mais escasso. Muitas famílias lutam pelo seu sustento exercendo atividades informais o que impossibilita o acesso ao crédito para construção de suas moradias e ainda penam com o pagamento de aluguéis.

O sonho de conquistar a dignidade de ter um lugar para morar e chamar de seu da Senhora Anita de Fátima da Silva, de 47 anos, que veio de Inhacorá, cidade de pouco mais de dois mil habitantes no Noroeste do Estado, está ficando mais próximo da realização, mas ainda faltam muitas etapas para se concretizar.

Dona Anita faz jus ao nome forte de mulher batalhadora, é uma guerreira. Há sete anos veio para São Sepé com as duas filhas ainda criança fugindo de uma realidade dura que não vale a pena relembrar aqui. Chegando nas terras de Sepé sem “eira nem beira”, batalhou pelo sustento da família trabalhando como cuidadora de enfermos no Hospital Santo Antônio, fazendo limpeza onde a contratassem ou de cozinheira, função pela qual tem talento e paixão.

A vida sempre foi difícil e criar as filhas sozinha pagando aluguel é uma tarefa árdua. Há quatro anos ela conheceu o Senhor Jadir Pilar Ribas, de 63 anos, com teve a pequena Helena de dois anos. Com o companheiro, mesmo a vida não tendo se tornado menos difícil, ao menos tem com quem dividir a esperança. Seu Jadir, que trabalhou a vida inteira como padeiro, é aposentado e seus vencimentos mensais são de um salário mínimo, porém por necessidades de saúde teve que contrair alguns empréstimos consignados que corroeram seu salário e hoje recebe menos de 50% em função dos descontos e os juros abusivos que os bancos praticam.

A família que hoje tem cinco membros, o casal e três filhas, complementa o sustento vendendo lanches de porta em porta. Dona Anita produz e seu Jadir e uma das filhas, a “Maninha”, de 22 anos, saem para vender. Já a filha do meio, de 18 anos, estuda e participa do programa Jovem Aprendiz e todos se revezam para cuidar de Helena.

Pois esta família se aproximou do sonho de conquistar a casa própria. Este ano, ganhou um terreno no Bairro Cristo Rei, onde pretende construir, porém com seus vencimentos e sem ter nenhuma reserva ou crédito, é impossível comprar os materiais e arcar com os custos da mão-de-obra.

Neste sentido, a sociedade pode colaborar e qualquer ajuda é bem-vinda. O início eles já têm: 1.500 tijolos já foram doados e existe a promessa de que a família receba folhas de telha de amianto usadas, assim que outra família trocar a cobertura de sua casa.

São belos exemplos de caridade executados por pessoas que possuem pouco também, mas se propõem a ajudar com o que podem. Também existe uma “vaquinha online”, onde podem ser feitos depósitos de qualquer valor, pois toda e qualquer ajuda é sempre muito bem-vinda.

As doações podem ser em materiais, dinheiro ou até frete e mão-de-obra, pois a data limite para iniciar a construção é o dia 15 de maio, sob o risco da família perder o terreno.

Para colaborar com qualquer valor, acesse a vaquinha online clicando aqui ou entre em contato com Josiane (55) 99910-2737, Paulo Nunes (55) 99657-3192 ou Rodrigo (55) 99716-0927.