Ex-conselheiro tutelar Eduardo Machado é absolvido de denúncia

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eduardo machadoO ex-conselheiro tutelar Eduardo Brum Machado encaminhou nota à imprensa nesta quinta-feira, 7, onde fala sobre a absolvição de uma denúncia.

Em 2014 Machado foi eleito para o cargo no Conselho Tutelar de São Sepé, mas foi afastado por ter sido denunciado por colegas ao Ministério Público por negligência, omissão e não ter idoneidade moral para desempenhar as funções no município. Na denúncia ele estaria causando prejuízos aos colegas nos atendimentos.

 

Leia a nota na íntegra

 

POR UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

Eu, Eduardo Brum Machado, quando Conselheiro Tutelar eleito, em 2014 fui afastado do cargo por ter sido denunciado por colegas ao MP por negligência, omissão, e por não ter idoneidade moral para desempenhar as funções no município de São Sepé, e também estar causando prejuízos aos colegas nos atendimentos.

Também fui acusado por estar participando de projetos na área da educação na cidade vizinha de Formigueiro, onde desenvolvi uma parceria com as Escolas Luis de Lima Baldez e Manoel Veríssimo, no Programa União Faz A Vida, e na Escola Santa Rosa, com o Programa Mais Educação, sem prejuízo ao trabalho, de forma gratuita, até por orientação médica, isto no ano de 2014.

Dessas alegações, fui denunciado e respondi o processo nº 514.0000130-1, no Fórum de São Sepé. Constitui o Dr. Paulo Renato Vargas que contestou linha por linha a peça acusatória. O feito foi instruído, ouvido testemunhas, feitas as alegações finais, tanto do MP como da defesa e foi para a sentença. Esse tempo de angústias, de estar afastado do cargo de Conselheiro Tutelar que fui eleito, sem receber salários, etc, perdurou por quase 2 (dois) anos, mas agora, em 02/março/2016, mês passado, foi JULGADA totalmente IMPROCEDENTE a ação movida pelo Ministério Público.

Então aqui, quero demonstrar o meu total repúdio e indignação a maneira como fui tratado, sem a menor consideração e respeito, por pessoas mal intencionadas e maldosas, com ações premeditadas, armando pelas costas, sem critérios e despreparadas para ocupar o cargo onde estão algumas delas até hoje.

Em todo tempo que atuei como conselheiro sempre primei pelo bem estar dos que tem a preferência nas medidas protetivas e não em seus “responsáveis” e familiares, nunca ocorreu nenhuma omissão, falta ou qualquer outra coisa que desabonasse minha conduta.

Assim, acredito ter desempenhado o meu papel como Conselheiro Tutelar de forma correta e satisfatória ao público, e ter contribuído com a comunidade em dois mandatos o cargo a que me refiro e minha responsabilidade e comprometimento aumentou mais ainda com a decisão do magistrado, contrário ao interesse dos que me denunciaram.

Por fim, vou buscar o ressarcimento dos danos materiais e morais que foram causados a mim e meus familiares, tudo por uma questão de JUSTIÇA.

 

São Sepé, 07 de abril de 2016.

Eduardo Brum Machado

Ex-Conselheiro Tutelar

 

 

Guilherme Motta