Prestes a ser apreciado pela Câmara de Vereadores e virar lei, o Plano de Mobilidade Urbana deve conduzir o poder público em alterações no trânsito de pessoas, veículos e mercadorias pelos próximos anos. O conteúdo foi elaborado por uma empresa especializada e contou – e ainda vai proporcionar – com a participação da comunidade. O jornal O Sepeense iniciou recentemente uma série de reportagens sobre as principais mudanças previstas e quais as consequências podem trazer para a cidade. Nesta edição, o tema abordado será a construção de ciclovias.
O estudo elaborado pela empresa Urbana Engenharia sugere uma rota a ser contemplada com ciclovias. Os profissionais apresentaram uma mapa com uma sugestão de percurso para a intervenção que reserva parte da via para a circulação segura de ciclistas. A cidade também foi definida com uma estrutura hierárquica de ruas definindo as de maior e menor importância e, consequentemente, aquelas que terão estacionamentos, fluxo de veículos pesados, ligação com os bairros, etc. Os cenários são variados, e em alguns deles aparecem as ciclovias (um dos exemplos na foto acima).
O desenho atual chegou a ser contestado durante uma das audiências públicas e pode sofrer alterações ou extensões. A essência, no entanto, deve ser mantida e pontos como a Av. Eugênio Simões Pires (que dá acesso a sede da Cotrisel) devem receber a medida.
O plano de mobilidade urbana é uma das exigências para que o poder público municipal tenha acesso a recursos do governo federal. Ele deve ser votado pela Câmara de Vereadores de São Sepé nos próximos meses. As medidas contidas nele são uma espécie de “pacote de sugestões” para as mudanças na cidade pelas próximas décadas.
