O jornal O Sepeense, em parceria com Alquimia – Enem e Vestibulares, traz até você uma série de dicas para o Enem 2019 para te ajudar a fazer o melhor na hora da prova.
Confira as dicas de Geografia com a professora Lucélia Brum
Quem vai fazer o ENEM tem que ficar ligado no que está acontecendo no mundo mas também dominar a parte conceitual de Geografia. As questões estão mais limpas, objetivas, trazendo gráficos, imagens, fluxogramas simples mas que requerem atenção!!!
CRISE NA VENEZUELA – Embora a crise – econômica, política e humanitária – esteja sendo noticiada há pouco por conta dos refugiados em Roraima, ela vem desde 2013 e decorre: da queda do preço do petróleo (economia venezuelana dependente); esgotamento político (modelo chavista aplicado por Nicolás Maduro) e o isolamento econômico imposto pelos EUA. A inflação disparou (800%), ao mesmo tempo baixaram os salários e a população se viu sem poder de compra – não há alimentos, medicamentos e cresce a onda de violência. Calcula-se que mais de 50 mil venezuelanos cruzaram a fronteira com o Brasil em busca de melhores condições de vida.
OLHO VIVO – Fluxograma de Refugiados.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA – decorre do envelhecimento populacional e aumento da expectativa de vida. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 2018, o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará de 9,2% para 25,5% em 2060. Enquanto a população jovem e economicamente ativa está diminuindo, a população mais velha e inativa está aumentando e vivendo mais tempo. Se temos mais idosos economicamente inativos, vivendo por mais tempo, e menos jovens economicamente ativos para sustentá-los, a conta não fecha. Essa situação já é realidade para muitos países desenvolvidos. Essa mudança na pirâmide etária exige do governo uma reforma no sistema previdenciário para que ele se sustente nos próximos anos e para que seja garantida a aposentadoria das gerações futuras
OLHO VIVO – Gráfico de Pirâmide Etária.
BREXIT – abreviação de britain (Bretanha) e exit (saída) que se popularizou com as campanhas pró e contra a saída do Reino Unido da União Europeia determinada por meio de um plebiscito votado em 23 de junho de 2016 por 17,4 milhões de pessoas. Uma vez consolidada a saída, prevê-se que a economia britânica sofra impactos. encolha de 1,5% a 9,5%. Existem, porém, aqueles que discordam do dado apresentado, argumentando que o Reino Unido terá a liberdade de fazer acordos econômicos livremente com outros países e que isso beneficiará a economia britânica.
A saída do Reino Unido da União Europeia também reacendeu movimentos separatistas – A Escócia sempre possuiu uma parcela grande da população com discurso separatista. Em 2014, o país havia rejeitado em referendo a saída do Reino Unido. Assim, como a Escócia não deseja sair do bloco europeu, o debate retornou com força no país. A Irlanda do Norte também votou pela permanência no bloco europeu, e a escolha pela saída pode originar um debate pela reunificação irlandesa segundo especialistas.
OLHO VIVO – Tabelas.
GREVE DOS CAMINHONEIROS – ou Greve do Diesel em maio/2018. Os protestos evidenciaram a dependência do país pela preferencia do modal rodoviário desde o governo JK que parou de investir em ferrovias – 60% do transporte de cargas é rodoviário – modernizar o país trazendo multinacionais automobilísticas. Também traz à tona os problemas de infraestrutura que entravam o crescimento econômico e encarecem o custo de produção no Brasil. Alternativo para carga – FERROVIA
OLHO VIVO – Dados e Gráficos.
FIM DO HORÁRIO DE VERÃO 2020 – no horário de verão, parte dos estados do centro-sul do país adiantava o relógio em uma hora entre os meses de outubro e fevereiro com objetivo é economizar energia elétrica. Foi instituído por Getúlio Vargas, pela primeira vez, entre 3 de outubro de 1931 e 31 de março de 1932. A adoção foi posteriormente revogada em 1933, tendo sido sucedida por períodos de alternância entre aplicação ou não e de estados que o adotaram ao longo do tempo.
No mundo, o horário diferenciado é adotado em 70 países como Canadá, Austrália, Groelândia, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai. Rússia, China e Japão, por exemplo, não implementam esta medida.
Governo brasileiro divulgou após estudos técnicos que fatores como iluminação mais eficiente, evolução das posses, aumento do consumo de energia e mudança de hábitos da população com deslocamento do horário de pico das 19hs para o meio da tarde, não representam economia significativa, justificando a não adoção em 2020.
OLHO VIVO – Dados e Gráficos que comprovam a não economia de energia.
