Empresário nega que esteja aplicando golpe com venda de bíblias

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O dono da empresa que está comercializando bíblias em São Sepé e região nos últimos dias nega que esteja aplicando golpe com a venda dos produtos. Ele procurou a Polícia Civil na tarde de quarta-feira, 26, e prestou depoimento ao delegado João Gabriel Parmeggiani Pes.

Celso Antônio Weber, gerente da empresa RM Comércio de Livros, com sede no município de Tigrinhos (Santa Catarina), disse que ficou preocupado com a repercussão do caso e salientou não existir “golpe”. Weber conta que a Polícia Civil de Formigueiro entrou em contato com ele. Ao saber que o caso tinha ganhado repercussão na região, resolveu procurar a Polícia Civil de São Sepé para dar a versão sobre os fatos apontados pela Paróquia Nossa Senhora das Mercês.

O empresário disse que a empresa atua há oito anos na venda de bíblias e que em 18 anos de profissão nunca tinha passado por uma situação dessa. “Trabalho há 18 anos com a venda de bíblias e há oito tenho a empresa. É o primeiro caso. Vendo bíblias em várias cidades do RS e nunca tinha acontecido algum problema”, comenta.

Sobre a diferença de valor cobrado pelos produtos, Weber explicou que cada bíblia custa R$ 378,00 à vista ou em até cinco vezes no boleto. Caso o cliente opte por pagar em mais prestações (em até 10 vezes), o valor da compra aumenta a cada parcela. “O valor máximo cobrado em uma parcela é de R$ 49,00. O cliente pode comprar em até 10 vezes pelo prazo dado pelo vendedor”, explica. O empresário nega que tenha vendido uma bíblia para uma senhora moradora da Vila Block e cobrado R$ 980,00. Weber comentou que outra empresa pudesse estar vendendo o produto na região e disse que queria visitar a compradora para verificar o caso em detalhes.

Weber também nega que tenha utilizado o nome da Paróquia local ou de seminaristas durante a venda dos produtos. Ele disse que o preço cobrado pelas bíblias levam em conta as despesas pagas pela empresa como almoço, hotel, nota fiscal, manutenção do veículo, gasolina e carteira assinada aos funcionários. “É uma compra que ocorre por livre e espontânea vontade”, declarou.

O gerente, que foi liberado após prestar depoimento, salientou que todos os funcionários utilizam crachá da empresa.

 

 

 

Guilherme Motta