Emater/RS alinha ações para prevenir efeitos do clima

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Seis meses depois da tragédia ocorrida com a enchente de maio, associação avalia trabalhos de recuperação e orientação às propriedades

A tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul em maio completa meio ano neste mês de novembro. Nesses seis meses, a Emater/RS-Ascar vem trabalhando, em conjunto com agricultores e agroindústrias familiares, para tentar diminuir as perdas sofridas pelas chuvas e enchentes. O empenho da associação se direciona também a ações de prevenção futura, como explica o diretor técnico e presidente em exercício da Emater/RS, Claudinei Baldissera.

“Agora, nós estamos num processo com as secretarias de Estado, especialmente com a Secretaria de Desenvolvimento Rural, a Secretaria da Agricultura, governo do Estado, com os municípios, através da Famurs e através de todos os municípios que a Emater mantém contato, tratando do planejamento de ações para 2025”, diz.

Baldissera ressalta que um dos setores mais afetados pela calamidade foi o de manejo e conservação de solos. Por isso, a atividade tem recebido atenção especial da instituição, visando sua recuperação. “A questão dos solos verteu como um dos prejuízos mais profundos. Alcançou 405 municípios e mais de 2 milhões e 700 mil hectares, o que nos remete em ações conjuntas de assistência técnica”, comenta.

O diretor reforça ainda que é preciso aportar energia de trabalho e aportar recursos consistentes para dar conta da recuperação de solos afetados, além de promover ações de sustentação e conservação ambiental nas propriedades. “Os fenômenos climáticos são fatos comprovados pela ciência, recorrentes de todas as formas, e a agricultura precisa se preparar”, analisa.

O diretor técnico aconselha a adoção de práticas conservacionistas do solo, com o plantio dentro das janelas adequadas e consolidadas pelos zoneamentos agroclimáticos. A preservação ambiental dentro da propriedade e a conservação da água são práticas que, segundo Baldissera, devem ser cada vez mais adotadas para fazer frente à mitigação dos efeitos do clima.

Fonte.Correio do Povo