Corpo de Bombeiros desloca viatura, mas constata que foi trote

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O Corpo de Bombeiros de São Sepé atendeu a um chamado na noite do último sábado, 22. A guarnição que estava em serviço deslocou a viatura até o Bairro Lôndero. Chegando ao local indicado na ligação, os bombeiros constataram de que o caso se tratava de um trote.

Segundo José Adelar Morais, que estava de plantão no momento do chamado, um rapaz ligou para o quartel e informou que uma casa estava incendiando, ao lado de uma padaria do bairro.

“Quando chegamos com a viatura próximo ao quartel da Brigada Militar, não observamos fumaça e logo desconfiamos que era um trote. Percorremos várias ruas e não encontramos nada”, relata Morais.

 

Maioria dos trotes são de orelhão

A soldado Susiéli Rossato Braga destaca que a maior parte das ligações que o Corpo de Bombeiros de São Sepé recebe são de orelhões, principalmente no período onde as crianças estão saindo da aula. Há casos de ligações oriundas de celular.

Todas as chamadas envolvendo trote são identificadas e encaminhadas à Brigada Militar.

Quando há esse tipo de chamada, os bombeiros correm risco de acidentes, gastam tempo e combustível enquanto outra ocorrência, que realmente poderia estar acontecendo, fica desatendida.

 

Trote é crime

Passar trote a órgãos de segurança ou saúde é crime.

Art. 340 do Código Penal – Decreto Lei 2848/40: Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.

 

Foto: Bruno Garcia