Confirmado caso de hantavirose em Candelária

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O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) informa que foi descartado o caso de febre amarela no município de Candelária. O Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, confirmou o caso como hantavirose, uma doença aguda causada por vírus.

No Brasil, a hantavirose ocorre na forma de síndrome cardiopulmonar. Tem como sintomas, na fase inicial, febre, dor nas articulações, dor de cabeça, dor lombar, dor abdominal e sintomas gastrointestinais. Na fase cardiopulmonar, os sintomas são febre, dificuldade de respirar, taquipneia (aceleração do ritmo respiratório), taquicardia, tosse seca, hipotensão, edema pulmonar não cardiogênico, com o paciente evoluindo para insuficiência respiratória aguda e choque circulatório.

A infecção se dá pela inalação de aerossóis formados a partir da urina, fezes e saliva de roedores silvestres infectados pelo vírus. Após o contato com o vírus, pode levar, em média, de uma a cinco semanas, com variação de três a 60 dias, para que os sintomas apareçam.

Existem vários tipos de hantavírus, cada um está associado a uma única espécie de roedor reservatório. Ratos urbanos (ratazana, camundongo e rato de telhado) não são reservatórios dos vírus que ocorrem no Brasil. De maneira geral, as atividades agrícolas (limpeza de galpões, paióis, colheita, etc.), as domésticas ou as de lazer (pescarias, trilhas, etc.), que estejam direta ou indiretamente associadas à exposição a roedores silvestres e/ou suas excreções, constituem os principais fatores de risco para as infecções por hantavírus.

 

Medidas de prevenção e controle

Para se prevenir, é preciso garantir práticas de higiene e evitar contato com ambientes contaminados. Algumas ações de combate ao roedor, como roçar o terreno em volta da casa, dar destino adequado aos entulhos existentes, manter alimentos estocados em recipientes fechados e à prova de roedores, ajudam a manter a área livre desses animais e evitam sua interação com o homem.

 

 

Fonte: SES