Condenado pela morte do professor Érico Ribeiro ganha liberdade

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Condenado a 18 anos e 6 meses de cadeia por envolvimento no assassinato do professor Érico da Luz Ribeiro, de São Sepé, João Ismael Leão Colbeich, de 50 anos, não chegou a ficar um mês preso. Ele obteve um habeas corpus concedido por um desembargador do Tribunal de Justiça (TJ) e foi solto no último dia 7 de junho.

Colbeich, sua tia Ana Lira Colbeich da Silva, de 63 anos, e a filha de Ana Lira, Juliana Colbeich da Silva, de 38 anos, foram presos no último dia 11 de maio em Cachoeira do Sul por agentes da Polícia Civil, após terem a prisão decretada pelo próprio TJ, que manteve a condenação dos júris populares dos réus, realizados em 2010. O desembargador Sérgio Miguel Blattes, da 3ª Câmara Criminal do TJ, avaliou o habeas corpus impetrado pela defesa de Ismael Colbeich.

No entendimento de Blattes, a recente decisão do STF, de que um réu já pode ser preso após sentença de segundo grau, não se aplica à situação de Colbeich. Além disso, pesou na decisão do magistrado um recurso da defesa do réu que tramita no Superior Tribunal de Justiça. Ismael, Ana Lira e Juliana negam o assassinato do professor Érico, ex-marido de Juliana, mantido em cárcere privado e encontrado morto em fevereiro de 2002.

O crime ocorreu em fevereiro de 2002 e chocou tanto moradores de São Sepé como da cidade cachoeirense, local onde o professor foi encontrado sem vida.

 

Ana Lira e Juliana permanecem presas

Mãe e filha, Ana Lira Colbeich da Silva e Juliana Colbeich da Silva permanecem reclusas no Presídio Estadual de Cachoeira do Sul. Elas estão na ala feminina da cadeia, onde Juliana atua na limpeza.

Informações obtidas pelo jornal O Correio On-Line de Cachoeira do Sul dão conta de que Ana Lira estaria, junto com sua defesa, batalhando para obter o direito de cumprir a pena em prisão domiciliar. A alegação é de que a ré sofre de problemas cardíacos.

 

 

Fonte: O Correio

 

Guilherme Motta