Cavalgada Ecológica alertou para a preservação ambiental em São Sepé

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A Subcoordenadoria da 13ª Região Tradicionalista realizou a terceira edição da Cavalgada Ecológica, em São Sepé. O evento, que aconteceu entre os dias 28 de abril e 1º de maio, teve um percurso total de 120 km. O grupo passou pela Fazenda Pulquéria, Granja Silveira, na Mata Grande, propriedade de Ubirajara Silveira, na Cerca de Pedra, Granja Figueira, no Passo do Garrucho, CTG Campeiros do Cerrito, no Cerrito do Ouro, propriedade de Ildor Oliveira, no Rincão dos Teixeira, e na propriedade de Valdiocir Bolzan, no Rincão do Fraga.

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Na oportunidade participaram o grupo de cavalgada “Os Chimangos”, do CTG Quero Quero, e os “Tropeiros do Coração do Rio Grande”, de Santa Maria, além de convidados de outras entidades de São Sepé. A atividade contou com um total de 34 pessoas, entre cavalarianos e grupo de apoio.

O objetivo da cavalgada foi destacar a importância da preservação da cultura gaúcha e do meio ambiente e homenagear o município pelo aniversário. A cavalgada relembrou as tropeadas surgidas no século XVII, dando início ao tropeirismo, com os primeiros tropeiros do RS, conduzindo mulas, couro e charque para o centro do país.

A cerca de pedra, construída pelos escravos antes da industrialização, servia para que o gado não saísse das sesmarias, propriedade dos estancieiros, por isto sua importância para a história do desenvolvimento do Estado. A reserva ambiental, na Granja Figueira, com mais de 60 hectares de mata preservada, várias nascentes do Rio São Sepé, fazem parte da beleza natural e da riqueza ambiental que possui o município de São Sepé e que precisam ser preservadas e valorizadas.

 


Próxima cavalgada deve ocorrer em junho

Com a cavalgada foram destacadas de São Sepé, tanto ambiental, cultural e turística com suas belezas naturais. A expectativa é de que o próximo evento seja realizado na Semana do Meio Ambiente, provavelmente nos dias 4, 5 e 6 de junho. Dia 5 de junho será celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. O grupo quer destacar a importância da preservação ambiental, em especial a Cascata da Pulquéria.

De acordo com o subcoordenador da 13ª Região Tradicionalista, Pedro Renato Silveira, há uma preocupação por parte do grupo de que com a construção da Barragem do Rio São Sepé, tanto a Cascata da Pulquéria como as matas desaparecerão. Eles dizem que  não conhecem o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental – EIA/ RIMA, que tratam das compensações ambientais.

 

Fotos: Divulgação