Os sepeenses Alex e Vandressa são um casal de aventureiros que estão fazendo uma expedição de moto até o deserto do Atacama, no Chile. O trajeto da expedição é longo, com cerca de 7.500 km, e eles partiram de Foz do Iguaçu no dia 16 de dezembro. Durante o percurso, eles passaram pelo Chaco Argentino, Tafi del Valle, Cafayate, Ruta 40, Ruta 68, Cuesta de Lipan, Salinas Grandes, Duana Paso de Jama no Chile, São Pedro do Atacama, cidade onde hoje eles fazem o pernoite, depois prosseguem até Antofagasta onde irão conhecer a Mano del desierto, ícone para os motociclistas, antes de descer pelo litoral do Chile e retornar por Mendoza, na Argentina.
Essa expedição é uma aventura incrível, mas também pode ser desafiadora, especialmente em se tratando de uma distância tão longa. Segundo o sepeense Alex, que já tem bastante experiência com viagens de moto em grandes distâncias, a expedição é algo totalmente diferente de tudo o que ele imaginava, é surpreendente diante de tantos cenários que o trajeto vem apresentando. Segundo ele o desafio foi lidar com as temperaturas variando de 10 a 42 graus, chuva e muito vento na altitude de mais de 4 mil metros.
Tiago. Como está sendo estes dias de expedição, com lugares rico de cores e cultura?
Alex. A expedição foi preparada com cuidado nos mínimos detalhes. A gente se programou eu e a Vandressa, nos preparamos psicologicamente, pois tudo é novo nessa região para nós. Estamos vivendo um sonho de muitos anos de expectativa. Realmente Deus cuidou desse cantinho de Planeta com perfeição, o cenário é lindo.
Tiago. Quantos dias será dará todo o percurso planejado da expedição?
Alex. Pela programação nossa realizada, finalizaremos o percurso em pelo menos 15 dias, queremos passar a virada do ano no Brasil.
Apesar dos desafios, a expedição também é uma oportunidade de conhecer lugares incríveis e de vivenciar experiências únicas. Desde as belas paisagens do Chaco Argentino, até a imensidão do deserto do Atacama, Alex e Vandressa certamente terão muitas histórias para contar e memórias para guardar para sempre.
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Por Tiago Siqueira
