Câmara debate problemas na captação de água em São Sepé

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O gerente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) de São Sepé, Diego Silveira, esteve reunido com os vereadores, na manhã desta quinta-feira, 16, para tratar dos problemas de abastecimento de água no município. Recentemente as chuvas fizeram com que a Corsan operasse com apenas 10% da vazão deixando 85% dos usuários sem água. As cheias fazem com que a areia obstrua o sistema e prejudique a rede.

De acordo com Diego, o projeto da nova captação, que será feita no local atual, foi concluído em 2009. Com investimento orçado em R$ 2,8 milhões, o anúncio oficial foi feito no governo Tarso Genro, em 2014. Desde então a companhia aguarda o repasse de recursos para a execução da obra pelo Governo Federal. O dinheiro deveria vir da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão ligado ao Ministério da Saúde. “A Funasa não faz repasses ao Estado desde 2014”, disse.

O assunto tem sido pauta na Câmara há muitos anos. O vereador Maninho Pinto (PMDB) manifestou diversas vezes a insatisfação com o local previsto para a obra, por conta do esgoto descartado naquela extensão. Diego diz que uma das soluções para este problema é desviar a tubulação de esgoto em uma segunda obra, numa parceria entre a Prefeitura e a Companhia.

Segundo o gerente, uma nova captação resultaria na perda do projeto já existente e ainda mais demora para a liberação e repasse do recurso. “A ideia do projeto é aproveitar parte da estrutura da tubulação, por isso a execução no mesmo local. Seria bom que conseguíssemos desviar o esgoto, assim até a Corsan gastaria menos com o processo de tratamento da água”, diz.

De acordo com o presidente da Casa, vereador Eto Vargas (PP), a ideia é buscar, em conjunto, uma solução para que a obra da nova captação no Rio São Sepé tenha início.

 

 

Fonte: A.I. Câmara de Vereadores de São Sepé