Aluno que foi assassinado em Santa Maria é sepultado em São Sepé

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Foto: reprodução/Lucas Amorelli


O corpo do adolescente Gabriel Silveira, de 14 anos, que foi morto a facadas durante uma briga em frente à escola em que estudava em Santa Maria foi sepultado na tarde desta terça-feira, 11, na localidade de Vila Block, em São Sepé.

De acordo com o 2º Batalhão de Operações Especiais (2º BOE), o crime aconteceu por volta das 13h30min de segunda-feira, 10, horário de início das aulas na Escola Estadual de Ensino Fundamental Santa Marta, na Avenida Secundária, Bairro Nova Santa Marta. O aluno foi morto com pelo menos cinco facadas na região do abdômen.

Foto: reprodução/Lucas Amorelli

Alguns familiares do jovem moram na Vila Block, mas o adolescente residia em Santa Maria. Era o primeiro ano de Silveira na escola. Conforme colegas, ele cursava o 7º ano do ensino fundamental e era visto como um bom amigo.

O adolescente foi velado na Capela 4 do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo (HCAA) e o enterro ocorreu no Cemitério Boqueirão.

 

Testemunhas presenciaram o crime

Três testemunhas ouvidas pelo jornal Diário de Santa Maria, que disseram ter presenciado o fato, relataram que uma menina chegou com o suspeito de ter cometido o crime em frente à escola. Ela se sentou próximo ao portão da entrada, enquanto o suspeito teria pedido para um conhecido chamar a vítima, que estava dentro da instituição de ensino.

“Quando o Gabriel saiu da escola, o assassino deu socos no rosto dele, e depois começou a atacar com a faca. Ele não pôde fazer nada. O assassino não falou nada. Fez o que fez e fugiu”, conta uma das testemunhas, que preferiu não ser identificada.

De acordo com o 2º BOE, Silveira foi morto com pelo menos cinco facadas na região do abdômen. Quando a guarnição chegou ao local, ele já recebia atendimento médico por parte do Serviço de Atendimento-Móvel de Urgência (SAMU), mas morreu a caminho do Pronto-Atendimento (PA) do bairro Patronato.

A Polícia Civil investiga a motivação para o crime. Testemunhas contam que a vítima e a menina que estava com o suspeito de ter cometido o crime teriam flertado por algum tempo, e que o suspeito seria namorado dela. A Polícia Civil não descarta a hipótese de crime passional, mas precisa de mais tempo para confirmar.

 

 

* O Sepeense, com informações do Diário de Santa Maria