Adriana Aires

É preciso PAZ!
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Não é de hoje que as notícias sobre violência assustam a sociedade, mas nos últimos dias alguns fatos têm deixado todos estarrecidos. Os acontecimentos, confesso, têm me proporcionado um verdadeiro nó na garganta, pois é grande a quantidade de assassinatos, como se a vida do outro já não tivesse mais valor.

Temos a mãe do interior de São Paulo que estrangulou as duas filhas e disse não estar arrependida; o assassino da Baixada Fluminense que confessou ter matado mais de 40 pessoas e que exalta que se for solto daqui a 20 anos seguirá cometendo os mesmos crimes; o vigilante que cometeu inúmeros homicídios em Goiânia. Sem falar no caso Bernardo que nos emocionou no início do ano, entre tantos outros.

E como se não bastasse, na quinta-feira, dia 11, na já não mais pacata São Sepé, nos deparamos com a triste notícia de que o corpo de uma mulher, que estava desaparecida, fora encontrado, enterrado nos fundos de sua casa, o seu lar, local que, geralmente, mais nos sentimos seguros, pois foi lá o palco para que a vida dela fosse encerrada de forma brutal.

Realmente são fatos que entristecem a maioria das pessoas e que dão uma sensação de impunidade. Até quando iremos nos deparar com notícias como estas e tantas outras, pois, infelizmente, a cada dia ocorrem mais e mais desgraças.

É preciso que haja uma conscientização. Segundo o filósofo Pitágoras, “É preciso educar as crianças para que não seja preciso punir os adultos”, ou seja, desde cedo todos precisamos aprender a respeitar o espaço do outro, a vivermos bem em sociedade.

A PAZ deve ser o grito de guerra a ecoar, o laço que une fortemente todo tipo de pessoa, é preciso que não haja tanta individualidade e conformidade diante dos fatos. É necessário lutar por segurança, melhor educação, melhores moradias e oportunidades de emprego. A sociedade precisa participar mais das decisões e mostrar a sua força.

Cabe a cada um fazer a sua parte, dessa forma não será possível mudar o mundo, mas com certeza tornará o espaço em que se vive bem melhor. É preciso lutar por constantes notícias do bem, que não exista o medo de sair de casa, ou até mesmo de estar em casa.

A esperança deve persistir. Luther King já dizia “Mesmo se eu soubesse que amanhã o mundo se partiria em pedaços, eu ainda plantaria a minha macieira”.  Que não percamos as nossas esperanças e que ainda sigamos plantando nossas sementes de amor!!!

 

Adriana Aires da Silva

Professora de Português e Literatura e acadêmica de Jornalismo