Aborto – Associação Espírita Jesus Nazareno

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ABORTO

O nosso espírito, que é eterno, foi criado por Deus simples e ignorante, mas com uma destinação inarredável: a perfeição. Um dia todos nós seremos o que chamamos de anjos.

É impossível sairmos da ignorância e, em uma única existência, nos tornarmos perfeitos. Basta observarmos as criaturas que estão desencarnando hoje e veremos que muito longe da perfeição ainda se encontram. Por este motivo Deus nos deu as múltiplas encarnações para que, uma após a outra, fossemos burilando o nosso espírito, no exercício responsável do nosso livre arbítrio, até alcançarmos o topo da evolução espiritual como o Cristo alcançou.

Pelo abortamento, interrompemos esta caminhada do espírito que está em vias de reiniciar seu aperfeiçoamento.
Na maioria das vezes, o processo reencarnatório é muito prolongado e complexo como André Luiz nos descreve no livro “Missionários da Luz”. A fila de espíritos a espera da oportunidade da reencarnação é muito grande e, quando chega sua vez de retornar à experiência no corpo físico, é um momento de muita emoção e alegria.

Impedir este espírito de continuar sua evolução, pelo abortamento, é um crime tão grande como um assassinato independente da idade gestacional. A revolta dele é tão grande e gera um ódio tão intenso que ele se torna um obsessor ferrenho dos responsáveis pela sua interrupção. Esta obsessão será muito demorada e difícil solução.

 

CREMAÇÃO E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

As informações que a espiritualidade fez chegar ao conhecimento do público pelas comunicações trazidas por Allan Kardec, Chico Xavier, Divaldo Franco e outros médiuns, somos informados que as pessoas muito apegadas as coisas materiais têm uma dificuldade muito grande de se separarem delas. Isto explica o motivo pelo qual vemos pessoas em coma ou acamadas definitivamente em sofrimentos prolongados que se arrastam por meses e até anos sem desencarnarem. Mesmo depois de desencarnarem ficam presas ao seu corpo ou aos bens que lhes pertenciam por tempo muito variado. Nesta situação, também estão os suicidas que não conseguem se separar do corpo em conseqüência do crime que cometeram. Destas pessoas, não é recomendável que se adquiram jóias ou bens móveis ou imóveis que lhes pertenciam pelo risco de obsessão.

As pessoas espiritualizadas conseguem sua libertação com mais rapidez. Muitas vezes nem se dão conta que desencarnaram tendo um desligamento quase que instantâneo.

Estas situações nos levam a ter muito cuidado ao indicarmos a cremação ou a doação dos órgãos.

Se a pessoa declarou, em vida, sua intenção de ser cremada ou de que seus órgãos sejam doados, a decisão é fácil. Seja feita a vontade do espírito que era dono daquele corpo.

Se, porém, não houver manifesta esta intenção, deveremos ter bastante cautela. Em conjunto com a família e com muito bem senso poderemos autorizar a doação dos órgãos. A cremação, porém, devem ser aguardadas pelo menos setenta e duas horas (três dias) do desencarne para a sua autorização. Este período é o tempo médio necessário para que o espírito consiga se desligar completamente do corpo.

 

Associação Espírita Jesus Nazareno